Morte do cão Joca ocorreu após erro que fez com que o cachorro fosse parar em Fortaleza (CE). Foto: Reprodução Instagram

Morte do cão Joca ocorreu após erro que fez com que o cachorro fosse parar em Fortaleza (CE) - Foto: Reprodução Instagram

Cotidiano

Justiça Justiça arquiva caso do cachorro Joca, que morreu durante voo da Gol

O pedido para o arquivamento teria partido do MP, que alega não ter encontrado evidências de maus-tratos contra Joca

por: Agência Estado

Publicado 20 de outubro de 2024 às 14:30

A Justiça de São Paulo arquivou o caso que investigava as causas da morte do cachorro Joca, em abril deste ano, durante um voo de Fortaleza para Guarulhos, operado pela companhia aérea Gol.

Na época, o animal, um Golden Retriever de cinco anos, deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini. Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano.

Por conta do erro, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

O arquivamento do caso foi confirmado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que não forneceu mais detalhes porque o processo tramita em segredo de justiça.

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que “contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial”.

Segundo o Jornal Nacional, da Globo, o pedido para o processo ser arquivado teria partido do Ministério Público de São Paulo. O MP, segundo a reportagem, não teria encontrado evidências de maus-tratos contra Joca, que caracterizariam algum crime praticado de forma dolosa.

O advogado Marcello Primo, que representa João Fantazzini, afirmou que ainda não foi notificado sobre o arquivamento do caso, mas vai estudar a possibilidade de recorrer da decisão. “Confirmada a notificação, será realizada uma análise detalhada para avaliar a viabilidade de interposição de recurso apropriado”, disse, em nota.

O Ministério Público não retornou aos contatos da reportagem.

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