Um dos principais usos é na produção de aço verde - Foto: Divulgação EDP

Cotidiano

Energia RN avança com projetos de hidrogênio verde

Rio Grande do Norte tem pelo menos cinco projetos de produção de hidrogênio de verde que somam quase R$ 20 bilhões em investimentos

por: NOVO Notícias

Publicado 26 de agosto de 2024 às 13:56

Um dos principais usos é na produção de aço verde – Foto: Divulgação EDP

O Rio Grande do Norte se destaca no cenário nacional com cinco projetos de produção de hidrogênio de baixo carbono, o chamado “hidrogênio verde”, que somam quase R$ 20 bilhões em investimentos, de acordo com dados da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Esses projetos fazem parte de uma iniciativa nacional que deve movimentar mais de R$ 188 bilhões, com a maioria dos investimentos será destinada para plantas próximas a portos marítimos.

Conforme o levantamento da CNI, o Rio Grande do Norte é o terceiro estado do Brasil em número de projetos voltados para o hidrogênio verde, ficando atrás apenas do Ceará (27 projetos) e do Rio de Janeiro (7).

O levantamento realizado incluiu projetos comissionados, em planejamento ou construção, e com memorandos de entendimento assinados até o final de 2023. O escopo abrange projetos destinados à exportação, pesquisa e desenvolvimento, redução das emissões na produção de hidrogênio. Foram identificados 66 projetos em 13 estados brasileiros.

Entre os destaques, está o Complexo Industrial para produção de Hidrogênio e Amônia verde – Alto dos Ventos. A iniciativa é da produtora alemã Nordex em parceria com a espanhola Acciona.

O complexo será instalado em Macau e terá um investimento de R$ 13 bilhões. O projeto visa a produção de 1 gigawatt de energia.

Outro projeto significativo é o Porto-Indústria Verde, que está incluso no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Com um investimento previsto de R$ 5,6 bilhões, o porto deverá ser instalado em Caiçara do Norte.

Na última semana, o primeiro contrato de comercialização de hidrogênio verde foi assinado no Rio Grande do Norte. O acordo entre a CPFL Energia e a Mizu Cimentos prevê a instalação de uma unidade piloto para produção para a indústria do cimento. Serão investidos R$ 40 milhões em tecnologia até 2030.
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