Operação para prender suspeito de abusos foi conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal - Foto: PCDF/Reprodução

Polícia

Justiça Empresário preso por estuprar menores pagava R$ 1 mil por meninas virgens

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, o abusador aliciava meninas de 12 e 13 anos; se condenado, a pena pode passar de 100 anos de prisão em decorrência do número de vítimas

por: NOVO Notícias

Publicado 16 de junho de 2024 às 16:30

Operação para prender suspeito de abusos foi conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal – Foto: PCDF/Reprodução

Um empresário foi preso no Distrito Federal, na sexta-feira, 14, suspeito de estupro de vulnerável e de exploração sexualmente dezenas de meninas e adolescentes. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito aliciava menores com idades entre 12 e 13 anos oferecendo dinheiro, presentes e participação em festas.

O abusador, um homem de 61 anos que não teve a identidade divulgada, chegava a pagar até R$ 1 mil por meninas virgens.

O suspeito foi preso durante a Operação Predador, desencadeada pela PCDF. A ação é resultado de investigações realizadas pela equipe da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), na região do bairro Itapoã, onde o empresário atuava. Foram cumpridos um mandado de prisão temporária e outro de busca e apreensão contra o envolvido.

Uma das vítimas do suspeito, atualmente com 16 anos, contou que era abusada desde os 13 anos. As vítimas mais velhas eram recrutadas para buscar novas garotas para o investigado explorar

Conforme a polícia, a prisão temporária do autor foi decretada por 30 dias, podendo ser renovada ou convertida em prisão preventiva ao final das investigações. Se condenado pelos crimes, o investigado poderá pegar mais de 100 anos de prisão.

Segundo a PCDF, a Operação Predador, como foi batizada, é uma resposta contra o abuso sexual infanto-juvenil no Distrito Federal. O bairro Itapoã, que atualmente tem 68 mil habitantes, é resultado de uma ocupação desordenada. O suspeito se aproveitava da condição de vulnerabilidade das vítimas para aliciá-las e cometer os abusos.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

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