Educação

Estudantes potiguares vão recorrer na justiça resultado do Sisu

Aprovadas em um primeiro momento, jovens perderam as vagas após divulgação do resultado oficial pelo MEC

por: NOVO Notícias

Publicado 2 de fevereiro de 2024 às 09:20

Foto: Cedida

Na corrida contra o tempo, já que as universidades divulgaram os calendários para efetivação das matrículas, as estudantes potiguares que sofreram mudanças com a alteração do resultado final do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) vão recorrer à Justiça para solicitar que o primeiro resultado divulgado ainda no dia 30 de janeiro seja cumprido, garantindo as vagas nos cursos em que elas foram aprovadas.

De acordo com o advogado Allyson Medeiros, que representa a família da estudante Jainy Azevedo de Araújo, de 18 anos, já foi solicitado ao poder judiciário a permanência do resultado que indicava a aprovação da jovem. 

“Nós demos entrada em uma mandado de segurança buscando reaver a classificação da estudante. Contudo, apesar de ser muito difícil, nós tentamos. Hoje, a administração pública tem o direito de reaver seus atos. Na petição, citamos o INEP e a própria União Federal”, disse o advogado. 

Além do mandado de segurança, o advogado informou ainda que pediu uma indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil para a estudante, quantia que segundo o representante, serve para mostrar o interesse na aprovação, e não no valor financeiro. “Queremos mostrar ao juiz que nossa prioridade é a aprovação da estudante e não a indenização”, apontou.

Jainy Azevedo de Araújo, de 18 anos, é de Jardim do Seridó. Na primeira divulgação do Sisu, que de acordo com o MEC aconteceu por um bug no sistema, foi aprovada no curso de Medicina, em Pernambuco. Já no resultado final,  a jovem ficou fora das vagas. 

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Um outro caso divulgado em âmbito nacional foi o da estudante Clara Letícia Pereira Leite, que também tem 18 anos. Nas redes sociais, a estudante divulgou fotos dos resultados divergentes.

Ao NOVO Notícias a estudante informou que está buscando informações com profissionais ligados ao direito para saber como recorrer o resultado.

“A gente esta pegando consultoria com alguns conhecidos que são advogados. Uma parte diz que eu só posso solicitar em relação aos danos morais, outra parte diz que eu posso entrar com um mandado de segurança. Enfim, está muito confusa as coisas ainda. A gente ainda está vendo realmente com quem que a gente vai entrar para representar nesse processo”, contou Clara.

De acordo com a nota enviada pelo Ministério da Educação ao NOVO, houve uma divulgação indevida de resultados provisórios, que ainda não haviam sido homologados, durante 25 minutos da manhã do dia 30 de janeiro. Segundo o órgão, a ocorrência está sendo apurada de forma rigorosa para averiguar o que aconteceu.

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