Cotidiano

MP denuncia homem por profanação de cemitério no Rio Grande do Norte

O suspeito, de 18 anos, foi indiciado após investigação evidenciar atos de desrespeito e profanação em cemitério na cidade de Macau

por: NOVO Notícias

Publicado 13 de dezembro de 2023 às 18:20

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Cemitério público de Macau – Foto: Prefeitura Municipal de Macau

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ofereceu denúncia ao Juízo da 2ª Vara da Comarca de Macau contra um jovem por vilipêndio a objetos de culto religioso e profanação de cemitério. Os atos foram realizados na presença de uma adolescente, em agosto passado, no cemitério público de Macau, e a autoria foi confirmada em depoimento do investigado à polícia.

O indivíduo, de 18 anos, foi indiciado pela autoridade policial após uma investigação que evidenciou atos de menosprezo e escárnio a local e objetos religiosos, como o local de acendimento de velas do cemitério, e valendo-se de uma cruz e uma imagem sacra. Além disso, a investigação também revelou atos de desrespeito a diversas sepulturas.

As imagens constantes da investigação mostram o denunciado em cima de sepulturas, em pé ou deitado, fazendo sinais com o dedo médio das mãos, e colocando uma cruz de uma das sepulturas sobre os ombros. Além disso, mostram o denunciado apontando o dedo médio para uma imagem de Jesus Cristo, que publicou nas redes sociais com a frase “FUC JESUS”, alusiva a uma ofensa no idioma inglês, e com uma imagem de uma caveira passando a língua na boca de Jesus. Ademais, colocou uma das cruzes do cemitério em posição imitativa de seu órgão genital.

Além de terem sido realizados na presença de uma adolescente, e vistos por um funcionário do local, os atos foram gravados em vídeos e imagens. Uma terceira pessoa, que auxiliou o denunciado na produção das imagens, ainda não foi identificada.

O jovem publicou as fotos e vídeos feitos no cemitério em sua conta em rede social. A publicação viralizou e foi assim que o subcoordenador do cemitério tomou conhecimento dos fatos e procurou a Polícia Civil pra registrar um boletim de ocorrência.

O MPRN apontou na denúncia que o relatório conclusivo da autoridade policial salientou que as provas colhidas na investigação são suficientes para evidenciar os atos de vilipêndio e profanação cometidos.

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