Exoneração de João Maria de Lima do cargo de diretor da Escola da Assembleia Legislativa foi publicada nesta terça-feira (18) no Diário Oficial do Legislativo
Publicado 18 de julho de 2023 às 21:21
A exoneração do professor João Maria de Lima, investigado por assédio sexual e moral contra uma servidora na Assembleia Legislativa (ALRN) foi publicada nesta terça-feira (18) no Diário Oficial do Legislativo. Ele ocupava o cargo de diretor da Escola da Assembleia Legislativa. Com a exoneração, o professor perde um vencimento básico de R$ 20.920,64 (valor de junho).
Mas o salário contava com outros valores. Em junho, por exemplo, ele recebeu o vencimento básico de R$ 20,9 mil mais R$ 16.163,89 de outras vantagens ou verbas rescisórias; e R$ 1.999,13 de outros benefícios. Isso gerou um total bruto de R$ 39.083,66. Com os descontos de R$ 7.013,09, o líquido do ex-diretor da Escola da Assembleia foi de R$ 32.070,57.
Em maio, esse valor não foi o mesmo: o salário bruto foi a soma do vencimento básico de R$ 20,9 mil; mais R$ 2,4 mil de outras vantagens; e R$ 1,9 mil de auxílios. Isso representou um bruto de R$ 25.325,20. Esse total recebeu R$ 7 mil de descontos. Restou de líquido 18.312,11.
Em abril, os valores também foram diferentes. O professor investigado por assédio na ALRN recebeu o vencimento básico de R$ 20.920,64; mais R$ 1.109,43 de outras vantagens e R$ 2.599,13 de auxílios e benefícios. Isso representou um bruto de R$ 24.629,20. Com os descontos, o líquido ficou em R$ 17.166,72. Nos meses anteriores, os valores ficaram semelhantes ao mês de abril.
Todas essas informações são públicas e estão disponíveis no site de Transparência da ALRN.
Em nota, a Assembleia comunicou ainda ontem (17) exoneração do professor investigado por assédio sexual . “O Poder Legislativo afirma que repudia assédios de quaisquer natureza, ao mesmo tempo em que acompanha com atenção o encaminhamento dos fatos que estão sendo apurados.”
Também em nota, João Maria Lima negou as acusações e disse que iria provar sua inocência. O caso é investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. A Frente Parlamentar da Mulher da Assembleia Legislativa do RN emitiu repudiando o comportamento do professor investigado por assédio na ALRN e se solidarizando com a servidora que denunciou o caso.
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