Na Assembleia Geral dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde do Rio Grande do Norte, realizada nesta quinta-feira (6), a categoria decidiu, por unanimidade, deflagrar uma greve geral a partir de 19 de julho. A principal reivindicação dos servidores é a negociação da data base 2023, que faz parte do acordo de suspensão da última greve.
De acordo com o Sindsaúde-RN, o executivo estadual havia se comprometido a discutir as demandas financeiras da categoria, incluindo reposição salarial, piso salarial da radiologia e mudança de nível para profissionais com mais de 30 anos, durante a Mesa SUS de junho. No entanto, durante a reunião, esse assunto foi retirado da pauta e apenas informado que o governo discutirá qualquer reposição salarial após a aprovação de um TAG (Termo de Ajustamento de Gestão) no TCE, o que provavelmente ocorrerá em agosto.
Nas próximas semanas, serão realizadas reuniões nos locais de trabalho para discutir as atividades e tratar da situação dos auditores, veterinários, servidores da vigilância sanitária, bem como do protocolo dos pacientes privados de liberdade no Hospital Walfredo Gurgel, entre outros pontos.
Uma nova reunião foi remarcada para o dia 13 de julho e, caso ocorram avanços nas negociações, a base será convocada.
Esta semana os trabalhadores da enfermagem no estado decidiram iniciar uma greve cobrando exatamente o pagamento do piso nacional da enfermagem no RN. O governo estadual entrou na justiça e conseguiu que o movimento fosse proibido por ordem judicial.
A princípio, a paralisação foi mantida, mas depois, o Sindicato dos Enfermeiros do RN (Sindern) anunciou a suspensão e disse que iria recorrer da decisão.
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