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Pedófilo é preso em flagrante após sequestrar criança de 12 anos. Veja

O analista de TI e escritor Daniel Moraes Bittar, 42 anos, sequestrou e manteve sob cárcere uma criança de 12 anos, sujeitando-a a momentos de terror

por: NOVO Notícias

Publicado 30 de junho de 2023 às 08:32

O pedófilo Daniel Bittar foi preso em flagrante na noite de quarta-feira. Ele já foi demitido. Foto: Reprodução/Redes sociais

O pedófilo Daniel Bittar foi preso em flagrante na noite de quarta-feira. Ele já foi demitido. Foto: Reprodução/Redes sociais

A polícia prendeu em flagrante um pedófilo que sequestrou e abusou de uma criança de 12 anos, no Distrito Federal. O analista de TI e escritor Daniel Moraes Bittar, 42 anos, manteve a criança sob cárcere, sujeitando-a a momentos de terror. O sequestro, seguido de agressões e estupro, ocorreu na Asa Norte e culminou na prisão de Bittar na última quarta-feira (28/6).

A vítima, sobrinha de um policial militar de Goiás, foi encontrada algemada ao pé de uma cama, dentro do apartamento do pedófilo. A Polícia Militar goiana (PMGO) relatou que a menina estava gravemente ferida, com sinais de abuso sexual, e precisou ser hospitalizada para receber cuidados médicos.

As informações são do site Metrópoles.

No apartamento do pedófilo, foram encontrados diversos indícios perturbadores, incluindo uma garrafa de clorofórmio, duas máquinas de choque, uma fita de amarrar pessoas, medicamentos, objetos sexuais como vibradores, uma câmera fotográfica, cartões de memória, uma mala, DVDs e revistas pornográficas. Durante o tempo em que manteve a vítima sob seu domínio, Daniel chegou a afirmar que a transformaria em uma “escrava sexual”. Além disso, ele teria filmado a criança enquanto acariciava seus próprios órgãos genitais e enviado o vídeo para sua cúmplice.

De acordo com informações da PMGO, a vítima foi encontrada consciente, mas profundamente abalada e ferida, exigindo cuidados hospitalares. A corporação suspeita que o pedófilo preso em flagrante possa fazer parte de uma organização criminosa envolvida na produção e divulgação de vídeos pornográficos e pedofilia.

 

No local do resgate da menina, na residência do criminoso na 411 Norte, os policiais encontraram uma estrutura completa para a gravação de vídeos, bem como diversos objetos sexuais. O tenente-coronel da PMGO, Alessandro Arantes, responsável pelas operações no caso, declarou que “existem fortes indícios de que o investigado possa ter feito outras vítimas, pois encontramos em sua casa materiais pornográficos, um ambiente preparado para filmagens e vários objetos que sugerem seu envolvimento em uma organização que produz e divulga vídeos de pornografia, pedofilia e comete uma série de outros crimes”.

Investigações revelaram que Daniel, nas redes sociais, simulava combater a pedofilia como forma de dissimulação. Ele tomou precauções, inclusive deixando o Distrito Federal para cometer o crime em Goiás, a fim de não ser reconhecido.

Durante uma abordagem policial, registrada em vídeo, Daniel Moraes Bittar alegou estar apenas “conversando” com a vítima. Assista:

 

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Ele admitiu que a garota estava em seu apartamento e afirmou que ainda não havia feito nada com ela. Diante das perguntas dos policiais, o suspeito pediu calma. Durante o depoimento à polícia na madrugada de quinta-feira (29/6), permaneceu em silêncio. Uma mulher suspeita de envolvimento no crime também foi detida.

Rafael Abrão, chefe da 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) em Luziânia (GO), afirmou que o crime foi premeditado por Daniel, que há alguns dias vinha monitorando a escola frequentada pela criança, buscando possíveis alvos para sequestro. Para isso, ele utilizou binóculos e escolheu a menina de 12 anos como vítima, por considerá-la “vulnerável” devido à ausência de pais ou responsáveis no momento do sequestro.

No momento do sequestro, Daniel estava acompanhado de sua cúmplice, Gesiely de Sousa Vieira, 23 anos. Ela alegou à polícia ter sido coagida a participar do crime. No entanto, os investigadores duvidam dessa versão, já que o criminoso abandonou sua namorada em Cidade Ocidental (GO) após raptar a criança, e a suspeita não denunciou o caso à polícia.

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