O Rio Grande do Norte registrou em abril de 2023 o melhor resultado na relação entre admissões e demissões desde dezembro de 2022. Ao todo são 459,9 mil pessoas trabalhando com carteira assinada no estado
Publicado 2 de junho de 2023 às 09:17
A geração de empregos no RN teve em abril de 2023 o melhor resultado desde dezembro de 2022. Entre demissões e contratações, o estado registrou um saldo de 1.578 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O número muda a tendência negativa de -25 postos de trabalho registrada em março e é bem superior aos resultados registrados em fevereiro (405), janeiro (-370) e dezembro de 2022 (-3.303). Em três dos cinco setores avaliados, a geração de empregos no RN teve desempenho positivo. O saldo de empregos no RN foi de 1.586 vagas no setor de Serviços, 742 na Construção e 162 na Indústria. Os setores com variação negativa no período foram a Agropecuária (-746) e o Comércio (-166).
Com o resultado, o total de pessoas com carteira assinada no Rio Grande do Norte chega a 459,9 mil. O mês de abril foi marcado pelo recorde histórico de 43 milhões de empregos formais no Brasil, o maior patamar já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. O país registrou um saldo positivo de 180 mil novos postos de trabalho.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2023 foram criados 705,7 mil empregos com carteira assinada em todo o Brasil. Os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo em abril. O setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência aparecem comércio (27,5 mil), construção (26,9 mil), indústria (18,7 mil) e agropecuária (2,9 mil).
No recorte por grupos populacionais, o saldo de abril foi positivo para mulheres (72,8 mil) e para homens (107,1 mil), bem como para pardos (43,9 mil), brancos (17,6 mil), pretos (10,7 mil), amarelos (215) e indígenas (105). Paralelamente, o MTE atua para reduzir o grande número de declarações com raça/cor não informada, que representaram nesse mês um saldo de 108 mil. Na população com deficiência identificou-se um saldo positivo de 1.118 postos de trabalho.
O Novo Caged é responsável pelas estatísticas do emprego formal no país por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.
Todas as cinco regiões apresentaram saldo positivo e 23 das 27 Unidades da Federação fecharam abril tendo gerado novos empregos com carteira assinada. A Região Sudeste, com 106.250 novos postos, foi a que mais gerou empregos formais no Brasil em abril. O destaque é São Paulo, mas outros dois representantes estão na lista de estados que mais geraram vagas. Minas Gerais aparece com 27,4 mil postos, em segundo, e o Rio de Janeiro em terceiro, com 18,1 mil empregos.
Depois do Sudeste, a Região Sul foi a segunda com maior saldo: 27,9 mil vagas, com destaque para o Rio Grande do Sul (11,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 25 mil postos formais registrados, impulsionado pelas 11,9 mil contratações em Goiás.
Na sequência, aparece a Região Nordeste. Os cinco estados que apresentaram desempenho positivo em abril foram responsáveis pela abertura de 21.401 novos postos formais de trabalho. A Bahia foi o destaque, com 11.250 empregos. Na sequência, aparecem o Ceará (4.488), o Maranhão (2.202), o Piauí (1.883) e o Rio Grande do Norte (1.578). O saldo no Nordeste (11.166), contudo, foi menor do que as mais de 21 mil vagas criadas na região porque quatro estados apresentaram resultado negativo no mês em função da redução da fabricação de açúcar, que afeta diretamente Sergipe (-569), Pernambuco (-2.423), Paraíba (-3.181) e Alagoas (-4.062).
Já a Região Norte teve saldo positivo de 10,8 mil vagas, com destaque para o Pará, onde foram criadas 6 mil novas vagas formais.
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