O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu nesta sexta-feira (5) manter Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, preso no batalhão da Polícia Militar do DF. A PM negou a transferência de Torres para um hospital penitenciário, o que motivou a decisão do magistrado. O ministro também autorizou a visita de 38 senadores ao preso, entre eles, os parlamentares potiguares Rogério Marinho (PL-RN) e Styvenson Valentim (Podemos), porém negou a entrada de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES), alegando conexão dos fatos apurados com investigações das quais ambos fazem parte.
Conforme informações do jornal O Globo, os senadores autorizados a visitar Torres não podem entrar no batalhão com acompanhantes, assessores, seguranças, imprensa ou familiares do ex-secretário.
Além disso, as visitas devem ocorrer em grupos de cinco, e os senadores não podem levar celulares, máquinas fotográficas, gravadores, computadores ou qualquer outro equipamento eletrônico. Eles também não podem transmitir mensagens de Torres a terceiros.
No total, 38 senadores receberam autorização para visitar Anderson Torres. Poderão visitar o ex-secretário os parlamentares: Rogério Marinho, Styvenson Valentim, Oriovisto Guimarães, Tereza Cristina, Luiz Carlos Heinze, Zequinha Marinho, Izalci Lucas, Rodrigo Cunha, Jaime Bagattoli, Carlos Viana, Cleitinho, Laércio Oliveira, Ciro Nogueira, Esperidião Amin, Eduardo Gomes, Carlos Portinho, Plínio Valério, Chico Rodrigues, Jayme Campos, Magno Malta, Damares Alves, Hamilton Mourão, Efraim Filho, Eduardo Girão, Alan Rick, Professora Dorinha Seabra, Wellington Fagundes,Astronauta Marcos Pontes, Jorge Seif, Mecias De Jesus, Hiran Gonçalve, Vanderlan Cardoso, Lucas Barreto, Wilder Morais, Márcio Bittar, Sérgio Moro, Dr. Samuel Araújo e Irajá.
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