Cotidiano

Governo fará programa para baratear passagens áreas, diz França

Programa será destinado a aposentados, servidores públicos e estudantes. Proposta do ministério é ocupar vagas ociosas nos voos, com preços populares

por: NOVO Notícias

Publicado 12 de março de 2023 às 11:36

Novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França – Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse que o governo federal estuda a criação de um programa para reduzir preço das passagens áreas. O objetivo é oferecer bilhete a preços acessíveis e ocupando a ociosidade dos espaços disponíveis. A meta é vender passagens a R$ 200 o trecho, R$ 400 ida e volta, de qualquer lugar do país.

França afirmou que a estratégia é encontrar o público certo para comprar as passagens aéreas. A ideia é que aposentados, pensionistas da previdência, servidores públicos com salário de até R$ 6.800, e estudantes tenham direito a duas passagens por pessoa por ano. Cada usuário terá direito a quatro pernas por R$ 800,00 em 12 prestações de R$ 72,00.

O ministro destacou que o objetivo é intermediar um acordo com as empresas aéreas para vender o espaço excedente. O governo buscará um mecanismo de financiamento para viabilizar a venda das passagens aéreas. A ideia é que um aplicativo, a Caixa Econômica ou Banco do Brasil, seja utilizado para fazer o financiamento.

“Quem vai comprar é o aposentado e o pensionista da previdência. Todos os servidores públicos, com salário de até R$ 6.800, e estudantes. Duas passagens por ano. Cada usuário terá direito a duas passagens por pessoa por ano. Você pode comprar para você e para sua esposa, para você e para o seu filho. Ou seja, duas idas e voltas para qualquer lugar, quatro pernas por R$ 200 cada, R$ 800 em 12 prestações de R$ 72,00. Essa é a meta. Tira dezembro, janeiro e julho. São 14 a 15 milhões de passagens ao ano por R$ 200”, disse o ministro, em entrevista para o jornal Correio Braziliense.

França afirmou que o programa já existiu no passado, destinado a idosos, chamado Melhor Viagem. Ele acredita que a negociação com as empresas aéreas será fácil, contanto que haja uma decisão política em relação ao projeto.

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