O reajuste do piso nacional dos professores deve gerar um impacto enorme para os cofres do Governo do Estado. Segundo o secretário estadual de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, em post publicado na manhã deste sábado (4), nas redes sociais, a implantação do reajuste do Piso do Magistério, da forma como os professores do Estado querem, consumiria 92% do aumento de receita projetado para este ano no RN.
“Se o Governo atender aos professores na forma como eles querem, vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os investimentos e atrasar salários (inclusive, dos professores)”, afirmou o secretário.
No final da tarde desta última sexta-feira (3), foi deflagrada a greve dos trabalhadores em educação da Rede Estadual. A decisão saiu em Assembleia promovida pelo SINTE/RN, após a categoria considerar insuficientes as três propostas apresentadas pelo Governo para atualizar o Piso Salarial 2023.
A categoria cobra o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria. A proposta do Governo do RN era dividir o reajuste em duas parcelas, mas com o início do pagamento do retroativo ano que vem.
O Governo chegou a oferecer o reajuste parcelado em 6,5% em maio e 7,93% em dezembro e o parcelamento do retroativo entre maio e dezembro de 2024, mas a categoria não aceitou.
Se o govervo do estado atender aos professores na forma como eles querem vai inviabilizar a prestação dos serviços públicos, os investimentos e atrasar salários (inclusive dos professores). Pelos meus cálculos os custos do piso para esse ano consumiria 92% do espaço fiscal. pic.twitter.com/5fKyUl75lm
— Aldemir Freire (@aldemirrn) March 4, 2023
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