Estudante de 15 anos Lucas Maciel, do Complexo Educacional Contemporâneo – Foto: Reprodução
Você já ouviu falar nas vagas olímpicas do Ensino Superior? Universidades públicas como a USP (Universidade de São Paulo), a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Unesp (Universidade Estadual Paulista) oferecem vagas para jovens medalhistas em Olimpíadas de Conhecimento na graduação, sem necessidade de vestibular.
De olho no futuro, adolescentes potiguares têm se empenhado em conquistar medalhas nessas competições. O estudante de 15 anos Lucas Maciel, do Complexo Educacional Contemporâneo, por exemplo, foi medalhista de ouro em 2020 na OBA (Olimpíadas de Astronomia) e nas Olimpíadas Nacional de Ciências e quer aproveitar esses feitos.
Ele explica que as olimpíadas podem contribuir para que os alunos possam se preparar em provas, concursos e vestibulares. “O ideal é participar desde pequeno para já adquirir uma cultura olímpica”, explica o estudante. Lucas também conta que sonha com uma vaga na universidade federal.
“Penso em prestar vestibular em Engenharia e me dedicar para alcançar uma vaga na Unesp, que oferece vagas para Olimpíadas Científicas”, diz o medalhista, que não descarta ir ainda mais longe. Isso porque as competições também são um caminho para a conquista de vagas em universidades estrangeiras.
A primeira experiência de Lucas nessas competições foi na OBA, a partir de incentivo que recebeu na escola. De lá para cá, ele já conta com a participação em 12 competições no currículo escolar, como as olimpíadas de Ciências, Matemática e História e até mesmo a Mostra Brasileira de Foguetes.
Mônica Guimarães é diretora pedagógica e responsável pela participação dos alunos do Contemporâneo em olimpíadas. Para ela, os campeonatos possibilitam aos alunos abrirem novos horizontes e caminhos múltiplos.
“Todas as universidades de peso estão de olho nesses alunos, pois sabem que o bom desempenho nas olimpíadas do conhecimento são indício do quão bom eles serão como universitários”.
