Cotidiano

TJRN lança hoje (23) os editais para realização do concurso público para servidores

O concurso contemplará 160 vagas para o cargo de Técnico Judiciário; 32 para Analista Judiciário (nível superior) e 2 para oficial de Justiça

por: NOVO Notícias

Publicado 23 de fevereiro de 2023 às 17:45

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte

Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte – Foto: Divulgação/TJRN

A Presidência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) torna públicos, na edição do Diário da Justiça Eletrônico de hoje (23/2), os três editais de abertura do Concurso Público para provimento de 229 vagas para servidor do Poder Judiciário potiguar, com as respectivas normas para sua realização.

O concurso contemplará 160 vagas para o cargo de Técnico Judiciário; 32 para Analista Judiciário (nível superior) e 2 para oficial de Justiça. São previstas ainda 35 para Analista Judiciário – Apoio Especializado – Tecnologia de Informação, divididas da seguinte forma: 25 na área de Análise de Sistemas; 5 para Análise de Sistemas (Inteligência Artificial) e 5 para Análise de Suporte.

Além das vagas previstas nos editais, haverá formação de cadastro de reserva de acordo com o disposto nestes regramentos.

O concurso será realizado duas décadas após o último certame de acesso à carreira do serviço público da instituição judiciária. Os novos servidores ingressarão sob a égide do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), aprovado em lei pela Assembleia Legislativa em 21 de junho de 2022. O plano substituiu a Lei Complementar Estadual nº 242/2002.

Com o concurso público, a visão predominante é reforçar o quadro profissional da instituição na área da Tecnologia da Informação; suprir a falta de pessoal em unidades de primeira instância no interior; e a necessidade de implantação de uma nova política de gestão de pessoas, para garantir a excelência na prestação de serviço aos cidadãos.

O Poder Judiciário do Rio Grande do Norte realizou o último concurso para servidores em 2002, sendo a última convocação de aprovados realizada em 2006. De lá para cá, muitos servidores se aposentaram, pessoal qualificado, e essas vagas não foram repostas. Os desafios atuais são complexos e exigem uma força de trabalho cada vez mais capacitada e profissional.

Em relação à parte de TI, esta é uma mão de obra especializada que o Tribunal não tem em quantidade suficiente em seus quadros, um tipo de profissional cada vez mais valorizado, ainda mais no pós-pandemia. Há vários sistemas na estrutura do Poder Judiciário, por isso existe a necessidade permanente de aprimorar a equipe, para o acompanhamento das exigências tecnológicas atuais e futuras. Todos os sistemas são eletrônicos e diversos, do próprio TJRN ou do CNJ. O serviço prestado pela Justiça é extremamente técnico, exige a necessidade de constante atualização, qualificação e preparo.

A comissão responsável pela organização do concurso, que tem como banca a Fundação Getúlio Vargas (FGV), atua neste trabalho desde meados do ano passado e é presidida pelo desembargador Amaury Moura Sobrinho, decano da Corte de Justiça. O grupo, formado pelo desembargador, um juiz e cinco servidores, coordena, supervisiona e decide qualquer questão relativa ao concurso público, nas etapas de planejamento, organização, implementação e execução.