Foto: Reprodução
A edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte (DOE) traz a publicação de uma portaria dispensando servidor José Carlos dos Santos Silva da função de diretor da Cadeia Pública Dinorá Simas Lima Deodato, localizada no município de Ceará-Mirim, na região da Grande Natal.
No mesmo documento, o secretário estadual de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, designa o servidor João Vitor Olaia Soares para ocupar o cargo de diretor da unidade, substituindo José Carlos.
Foi na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, como também é conhecida a unidade, que aconteceu um caso em investigação pelas autoridades policiais e acompanhado de perto pelo Ministério Público, após um policial penal retirar duas internas da unidade e levar a uma delegacia para que elas prestassem denúncia contra dois agentes que estariam coagindo-as a denunciar outros policiais por supostos crimes de assédio.
O caso ganhou destaque inicial no dia 8 de novembro, quando a Seap divulgou o caso, mas sem expor os motivos da retirada das presas de dentro da unidade, bem como de uma reunião fora da cela em que elas estavam internas, envolvendo outros quatro policiais penais que atuam na Cadeia Pública de Ceará-Mirim.
O NOVO trouxe a versão de um dos acusados, o policial Fabrício Amaro, que contou os motivos pelos quais teria levado as internas, que são mulheres transexuais, para fora da cela em um dia, e noutro dia, para fora da unidade. Ele está afastado das atividades funcionais enquanto responde processo administrativo que apura os fatos.
Confira a versão do policial penal Fabrício Amaro em matéria publicada na edição desta segunda-feira (2) do NOVO Notícias. A matéria na íntegra também está disponível aqui em nosso portal, através do link “Policial Penal expõe sua versão e busca justiça“
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