Cotidiano

Fim da exoneração federal pode elevar gasolina para R$ 6 em Natal

Volta dos tributos federais aos combustíveis pode elevar o valor da gasolina para os consumidores em R$ 0,69 por litro, segundo estudo

por: NOVO Notícias

Publicado 28 de dezembro de 2022 às 14:10

Foto: Reprodução

A volta dos tributos federais aos combustíveis pode elevar o valor da gasolina para os consumidores em R$ 0,69 por litro, de acordo com cálculos Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Quando entrar em vigor, a medida pode fazer com que o preço do litro do combustível chegue aos R$ 6 em Natal.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu para que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) não prorrogue a isenção do PIS e Cofins sobre os combustíveis.

Os impostos  os combustíveis foram zerados até o final deste ano, como medida para frear a escalada do preço do diesel e da gasolina. “Qual é a urgência de tomar medidas a três dias da posse? Sobretudo em temas que podem ser decididos sem atropelo, para que tenhamos a sobriedade de fazer cálculo de impactos, verificar trajetória do que esperamos das contas públicas ao longos dos últimos anos”, avaliou Haddad, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (27).

De acordo com o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis de Natal foi de R$ 5,35. Aplicando integralmente os R$ 0,69 calculados pelo CBIE, o valor vai chegar aos R$ 6,05.

Além do aumento no preço da gasolina, o CBIE estima que a volta dos impostos aumentaria em R$ 0,26 o litro do etanol e em R$ 0,33 o litro do diesel.

Vale lembrar que, no último sábado (24), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), sancionou a lei que prevê o aumento da alíquota básica do ICMS sobre produtos e serviços comercializados no estado a partir de abril de 2023. Com isso, a alíquota básica do imposto cobrado sobre diversos produtos passa dos atuais 18% para 20% no período de 1º de abril de 2023 até 31 de dezembro de 2023. Ainda de acordo com o texto, a alíquota vai voltar ao patamar de 18% em 1º de janeiro de 2024.

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