A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na noite deste sábado, 24, o homem suspeito de ter montado um explosivo na Estrada Parque Aeroporto, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O objeto foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.
De acordo com a Polícia, o homem, de 54 anos, é um empresário que viajou do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Com ele, foram apreendidas duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições, uniformes camuflados e outras cinco emulsões explosivas.
O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, garante que o bolsonarista de 54 anos, preso na noite deste sábado (24/12), quase cometeu “uma tragédia jamais vista na capital do país”. O homem tentou explodir uma bomba na área do Aeroporto de Brasília, “com objetivo de chamar atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro”.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal – ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto Juscelino Kubitschek. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, fez elogios à polícia pela operação. “Cumprimento da Polícia Civil do DF pela prisão e apreensões efetuadas nesta noite, com aparente ligação com o artefato explosivo desta manhã. Fotos mostram o terrível efeito do extremismo no Brasil. Que todos rezemos nesta noite pela paz”, postou, no Twitter.
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