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A CVC já está com a cabeça na temporada de verão. Após a promessa de estados como São Paulo e Rio de Janeiro de vacinar todos os adultos com ao menos uma dose até setembro e outubro, cresce a expectativa do turismo pela retomada do setor. “A volta à normalidade vai coincidir com a alta temporada. Na minha visão, vão faltar hotéis e aviões porque vai haver um boom de viagens”, acredita Leonel Andrade, presidente da CVC. A empresa, assim como as companhias aéreas, afundou, em abril do ano passado, em função da pandemia.
A CVC, que já chegou a valer 10 bilhões de reais, em 2019, viu seu valor de mercado despencar para menos de 1 bilhão, em 2020. Hoje, com uma recuperação mais sólida, já está avaliada em quase 6 bilhões de reais.
O tom para a retomada internacional, contudo, é mais cauteloso, já que muitos países só permitem a entrada de brasileiros depois de uma quarentena e outros sequer aceitam brasileiros ainda. “Vai acontecer a mesma coisa no turismo internacional, mas seis meses depois do doméstico.
O maior desafio é reabrir as fronteiras, é um problema político que o governo precisa resolver”, diz o comandante da CVC. Os preços, que despencaram com a pandemia, devem acompanhar a demanda e subir, voltando aos patamares de 2019 até o final do ano, segundo o executivo.
Na última terça-feira, 8, a CVC informou ao mercado que contratou os bancos Citi e BTG Pactual para realizar uma nova oferta de ações. É a terceira oferta. A companhia já captou 700 milhões de reais em duas ofertas, realizadas em setembro de 2020 e em fevereiro de 2021. A dívida da CVC, que já foi de 1,6 bilhão de reais, caiu para cerca de 600 milhões no primeiro trimestre do ano.
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