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Candidata a deputada nega relação com suspeitos de compra de votos no interior do RN

Samanda Alves (PT) emitiu nota através das redes sociais na manhã deste sábado (1) negando envolvimento com casal preso pela PRF na sexta (30)

por: NOVO Notícias

Publicado 1 de outubro de 2022 às 10:35

Candidata a deputada nega relação com suspeitos de compra de votos no interior do RN – Foto: Divulgação PRF

A candidata a deputada federal pelo PT Samanda Alves emitiu, na manhã deste sábado (1), uma nota nas redes sociais negando qualquer envolvimento com o casal preso por suspeita de compra de votos no município de Caiçara do Rio do Vento, no interior do RN.

Na sexta-feira (30) os dois foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 208 da BR 304. Junto a eles, foram encontrados uma quantia de R$ 8.615,00 em espécie e vasto material de campanha, como santinhos e adesivos, além de listas e anotações de quem supostamente iria receber o dinheiro. Eles foram presos pelo crime eleitoral e, posteriormente, o delegado responsável arbitrou fiança de R$ 2 mil para cada.

“Recebi com indignação a informação de que, entre material de campanha encontrado com casal que supostamente estaria cometendo crime eleitoral de compra de votos no município de Caiçara do Rio do Vento, haveria material gráfico de nossa candidatura”, afirmou a candidata, que continuou dizendo que não autoriza e não compactua com o uso de seu nome para ‘macular’ sua candidatura. “Que o crime seja investigado e, se comprovado, seus autores punidos exemplarmente”, pontuou.

Samanda Alves ainda falou sobre o combate do PT à prática da compra de votos. “Historicamente o Partido dos Trabalhadores combate esta prática e é vítima dos que se utilizam deste crime para vencer eleições. A compra de votos, lugar comum da velha política coronelista, macula a democracia e deve ser por todos repudiada. Em mais de 20 anos de militância política no Partido dos Trabalhadores, enfrentando este tipo de conduta por parte dos partidos que não representam os interesses democráticos e populares, sempre estivemos em lado oposto a essa prática”, disse.

A candidata também argumentou que sua campanha possui um disk material, onde são divulgados o acesso de qualquer pessoa aos materiais impressos “sem necessidade de controle sobre quem o recebe”.

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