A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno, nesta terça-feira (12/7), a PEC dos Auxílios, que injeta R$ 41,25 bilhões em programas sociais vigentes, além de criar novos benefícios. A matéria ainda precisa ser submetida a um segundo turno de votação. Além disso, os destaques que tentam promover alterações no texto também serão analisados, de forma separada.
Inicialmente, a votação estava prevista para ocorrer na última quinta (7/7). No entanto, alegando quórum apertado, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), comunicou ao plenário que iria adiar a votação. “Não vou arriscar nem essa PEC nem a PEC do piso salarial da enfermagem com este quórum na Câmara hoje”, justificou Lira na oportunidade.
Nesta noite, a Câmara voltou a ter dificuldades em prosseguir com a deliberação da PEC. Desta vez, tratou-se de uma falha no sistema de votação da Casa.
Diante disso, Lira requisitou a presença física dos deputados em plenário para registrarem seus votos. “Abandonem o InfoLeg e venham ao plenário. InfoLeg é alternativa, não é regra. Nós estamos funcionando de maneira presencial. Querem, talvez, boicotar a matéria. Não ficará impune”, ameaçou o presidente.
O texto aprovado nesta noite é um substitutivo apresentado pelo relator, Danilo Forte (União-CE), cujo parecer foi aprovado ainda na semana passada pela comissão especial.
Com a PEC, o governo federal busca reduzir, às vésperas da eleição, a rejeição crescente ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em razão das altas recorrentes nos preços da gasolina, do diesel e etanol. Maior interessado na aprovação da proposta, o mandatário do país rechaçou o caráter eleitoreiro do texto, conforme sustentado por opositores ao governo.
“Vocês batem em mim, grande parte da imprensa, quando tivemos inflação aumentando, o que é verdade, foi no mundo todo, por causa da política do fica em casa. Quando a gente apresenta uma maneira de ajudar os mais necessitados, diminuir preço de combustíveis, a PEC é eleitoreira? Meu Deus do céu”, disse o presidente mais cedo a apoiadores.
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