Uma idosa de aproximadamente 60 anos, moradora do Central Parque Clube, em Extremoz, na Grande Natal, morreu após passar mal e demorar a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Ela desmaiou e perdeu os sentidos. Ao perceberem o ocorrido, os vizinhos se mobilizaram e tentaram acionar o SAMU. A bancária Elô Silva fez a ligação, mas encontrou dificuldade no atendimento.
Ao ser atendida, a vizinha explicou a situação e informou que a idosa estava em casa, desmaiada no chão e sem os sentidos. A médica, então, pergunta se a bancária pode ir até a residência da paciente, 100 metros distante de onde ela estava. “Meu Deus do céu, moça! Só tem sinal aonde eu estou”, disse Elô após muita insistência da médica.
Mesmo a vizinha explicando que não estava na casa da idosa, a médica questiona o que a paciente estava fazendo antes de desmaiar. Desesperada, Elô responde: “Meu Deus do céu, eu não sei”. A atendente, então, interrompe: “Senhora, para de falar outras coisas! Responda apenas o que eu estou lhe perguntando!”. A bancária repete: “Não sei, não sei”, e a médica desliga o telefonema.
A casa da idosa ficava há aproximadamente 2km de distância da sede do SAMU. No entanto, quando uma viatura foi enviada até o local, a mulher já estava morta.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) e o SAMU informaram que não houve negligência no atendimento, e que logo em seguida foi feita uma nova ligação e o atendimento foi feito com sucesso e de forma imediata no local.
“É importante ressaltar que, para o atendimento, o requerente precisa estar próximo à vítima para cumprir com os protocolos, devido aos inúmeros trotes recebidos pelo SAMU durante um mesmo dia e garantir, assim, a assistência adequada”, completaram.
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