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Reajuste de PMs e Bombeiros vai custar R$ 50 milhões por ano

Militares devem receber aumento de 4,58% em abril e mais 10,06% em dezembro de 2022

por: NOVO Notícias

Publicado 28 de março de 2022 às 16:00

Proposta de correção salarial foi aceita pelas entidades representativas de praças e oficiais – Foto: Raiane Miranda

O reajuste prometido pela governadora Fátima Bezerra (PT) a policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte deve custar cerca de R$ 50 milhões por ano aos cofres públicos do estado.

O gasto com o projeto de reestruturação do plano de carreira dos policiais e bombeiros militares do Estado, concedendo reajuste salarial, foi calculado e confirmado ao NOVO Notícias pela Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos (Seplan). A despesa até 2024 é estimada em mais de R$ 100 milhões.

A proposta de correção salarial foi aceita na última quarta-feira (23) pelas entidades representativas de praças e oficiais, com as secretarias de Administração, Tributação, Segurança e os Comandos da PMRN e BMRN, de forma unânime entre a tropa presente no acampamento no Centro Administrativo.

O acordo prevê o adiantamento de 4,58% de reajuste salarial no mês de abril – o percentual faz parte de um acordo firmado ainda em 2019 e que era previsto para novembro deste ano. Além da antecipação de 4,58%, o governo propôs um reajuste de 10,06% a partir de dezembro.

Com esse reajuste, o salário inicial de um soldado da Polícia Militar passa a ser R$3.929,01 a partir de dezembro deste ano, junto ao 13. A medida vale até as mais altas patentes. Um coronel militar terá o salário atual de R$ 22.281,60 aumentado para cerca de R$ 25 mil.

Em nota, o Governo do RN informou que “desde 2019, na atual gestão, o impacto financeiro relativo aos policiais militares e bombeiros militares aumentou 44%. E que boa parte desse incremento se deve a uma outra medida adotada pelo Governo do Estado — as mais de oito mil promoções de patentes, historicamente a maior já realizada por uma gestão estadual”, disse.

O Projeto de Lei foi encaminhado ao Legislativo ainda na quinta-feira (24), conforme pactuado na reunião e atendendo o prazo legal para sansão e consequente implantação que encerra no dia 2 de abril, por causa da janela que impede reajustes salariais durante o período eleitoral.

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