Entre os dias 9 e 15 de março, a Semana Mundial do Glaucoma reforça a importância da informação e da conscientização sobre a doença, que é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo

Cotidiano

Saúde Semana Mundial do Glaucoma alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença

Doença silenciosa pode causar cegueira irreversível, mas o tratamento adequado ajuda a preservar a saúde ocular

por: NOVO Notícias

Publicado 8 de março de 2025 às 13:44

Entre os dias 9 e 15 de março, a Semana Mundial do Glaucoma reforça a importância da informação e da conscientização sobre a doença, que é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. O glaucoma é uma enfermidade silenciosa, muitas vezes sem sintomas na fase inicial, e pode levar à perda progressiva da visão se não for divulgada e tratada a tempo.

De acordo com o oftalmologista Dr. Jaime Martins, especialista em glaucoma, a doença está diretamente relacionada a uma degeneração do nervo óptico, que pode estar acompanhada ou não do aumento da pressão intraocular. “O maior problema do glaucoma é que, na maioria dos casos, o paciente não percebe alterações visuais no início, nem sente dor. Então, quando os sintomas aparecem, a perda de campo visual já está em estágio, tornando fundamental a realização de exames oftalmológicos regulares”, explica.

O diagnóstico do glaucoma é feito por meio de exames que avaliam a pressão ocular, a espessura da córnea, o fundo do olho e o campo visual. Pessoas com histórico familiar da doença, diabéticos e indivíduos acima dos 40 anos devem redobrar a atenção e manter consultas periódicas com um oftalmologista.

De acordo com o oftalmologista Dr. Jaime Martins, especialista em glaucoma, a doença está diretamente relacionada a uma degeneração do nervo óptico

Embora não tenha cura, o glaucoma pode ser controlado com colírios específicos, tratamentos a laser e, em alguns casos, cirurgia. O acompanhamento médico contínuo é essencial para evitar a progressão da doença e preservar a visão. “O tratamento adequado permite que o paciente leve uma vida normal, mas é imprescindível seguir as orientações médicas e não interromper o uso da medicação sem acompanhamento profissional”, ressalta Dr. Jaime Martins, reforçando a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce.

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