A prefeita de Parnamirim, professora Nilda Cruz (Solidariedade), revelou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, os resultados preliminares de um levantamento realizado pelas secretarias municipais de Administração e Recursos Humanos (Searh) e de Planejamento e Finanças (Seplaf). O relatório aponta uma dívida de R$ 337 milhões deixada pela gestão do ex-prefeito Rosano Taveira (Republicanos).
O montante inclui débitos previdenciários, trabalhistas, fiscais, com fornecedores e outras obrigações financeiras. A atual gestão destacou que R$ 156 milhões dos débitos são relacionados a fornecedores.
“Esse é o tamanho da dívida estimada que herdamos da gestão anterior até agora. Um número que reflete o abandono e a irresponsabilidade com os recursos públicos e com o povo de Parnamirim. Para resolver esta situação crítica que herdamos da gestão anterior, iremos renegociar as dívidas, diminuir o quantitativo de pessoal e buscar equilibrar receitas e despesas. Nosso compromisso é garantir que a população tenha acesso a serviços essenciais, sempre com muita transparência e comprometimento em defesa do povo de Parnamirim”, disse a prefeita.
Além disso, o relatório apontou um empréstimo de R$ 200 milhões obtido pela gestão anterior por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Apesar disso, a atual administração afirma ter encontrado obras inacabadas, equipamentos públicos sucateados e suspeitas de irregularidades.
Segundo a prefeita Nilda Cruz, a prioridade será renegociar as dívidas, equilibrar receitas e despesas e garantir que serviços essenciais sejam mantidos. Entre as medidas anunciadas estão:
O secretário de Finanças afirmou que o relatório final será concluído até o final de janeiro e que os valores apresentados podem aumentar. A prefeita reforçou o compromisso com a transparência e o enfrentamento da situação fiscal.
DÍVIDAS:
R$ 156.000.000,00 com fornecedores, dos quais:
R$ 8.500.000,00 devidos às cooperativas médicas responsáveis pela UPA, Maternidade e Hospital Márcio Marinho desde setembro.
R$ 12.500.000,00 de dívidas com empresas terceirizadas desde outubro.
R$ 1.250.000,00 em contas de luz atrasadas desde novembro.
R$ 2.400.000,00 de dívidas com veículos alugados, incluindo ambulâncias e máquinas pesadas.
R$ 105.000.000,00 em dívidas previdenciárias.
R$ 39.000.000,00 em dívidas trabalhistas com parcelamentos atrasados.
R$ 12.000.000,00 em precatórios estaduais e federais.
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