O presidente da FIERN e do Conselho da Micro e Pequena Empresa da CNI, Roberto Serquiz, participou de reunião do governo federal com a sociedade civil na quarta-feira (13), em Baku, no Azerbaijão, durante a 29ª Conferência do Clima da ONU – a COP29. A reunião debateu as expectativas do Brasil em torno da 30ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP30, que vai ocorrer em Belém (PA) no ano que vem. Serquiz integrou a comitiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI) como diretor do Sistema Indústria nacional.
Entre as autoridades presentes na reunião estavam o presidente da CNI, Ricardo Alban, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.
Serquiz ressaltou o trabalho da CNI em voltar os olhos do mundo para as práticas sustentáveis da indústria brasileira durante a conferência. “Estamos diante de um empresário maduro, mais consciente, como também diante de novos fornecedores, novos clientes, tudo de novo e estamos, inclusive, no estágio da neoindustrialização. Isso é um momento mais do que oportuno para trazer, definitivamente, essa pauta ambiental para a valorização dos nossos biomas, da maior floresta do mundo, da nossa matriz limpa de energia e do biocombustível, que só o Brasil tem”, destaca.
E afirmou que a COP, em Belém (PA), em 2025, será uma ocasião relevante para o Brasil e, particularmente, para o Rio Grande do Norte. “A COP30, no próximo ano, será no Brasil e será uma oportunidade ímpar não só para o país, mas também para o RN mostrar todo o potencial deste processo de transição energética”, ressaltou.
Com um ano até a COP30, o Brasil tem intensificado os preparativos para receber mais de 60 mil pessoas, entre chefes de Estado, diplomatas, empresários e investidores de delegações dos quase 200 países membros em Belém, no Pará, para sediar o maior evento climático do mundo.
Em sua fala, Ricardo Alban afirmou que a indústria brasileira enxerga, nas conferências do clima, a oportunidade de demonstrar o compromisso das empresas com o desenvolvimento sustentável. Ele também reforçou o desejo da CNI de criar um grupo de empresários com foco na elaboração de políticas verdes – a exemplo do B20, fórum de diálogo mundial que conecta a comunidade empresarial aos líderes dos países do G20.
“A transformação da indústria já está em curso, com ações concretas para reduzir emissões e incorporar a economia circular. Essa mudança não apenas ajuda a cumprir compromissos climáticos, mas produz impacto direto na sociedade, criando empregos de qualidade, promovendo tecnologias limpas e tornando as cidades mais sustentáveis e saudáveis para todos”, disse o presidente da CNI.
A CNI defende o avanço da agenda de adaptação à mudança do clima, a aprovação da operacionalização do mercado global de carbono e a mobilização dos países para o financiamento climático – medidas consideradas necessárias pelo setor para o desenvolvimento da agenda climática.
O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, destacou a apresentação feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na COP29, em Baku, no Azerbaijão, sobre as ações da indústria brasileira em rumos da sustentabilidade. A indústria brasileira participou da COP29 com painéis, apresentações e lançamentos de iniciativas, estudos e programas relacionados aos temas da COP, como financiamento climático, transição energética, adaptação climática, bioeconomia, mercado de carbono e COP30.
Para esta edição, a CNI elaborou o documento “Visão da Indústria para a COP29” com as medidas consideradas neces sárias pelo setor para o desenvolvimento da agenda climática. A publicação defende o avanço da agenda de adaptação à mudança do clima, a aprovação da operacionalização do mercado global de carbono e a mobilização dos países para o financiamento climático.
“Participamos da COP29, a Conferência que reúne chefes de nações, especialistas, cientistas, e lideranças empresariais, para debater a sustentabilidade”, afirmou Roberto Serquiz. Ele acrescentou que os diversos aspectos que envolvem medidas preventivas em relação à emergência climática e a contribuição dos setores também estiveram em pauta na Conferência. “Todos os aspectos da emergência ambiental foram debatidos”, observou.
Na ocasião, a Confederação Nacional da Indústria destacou os avanços do setor em relação à sustentabilidade. “A CNI apresentou, na COP29, um levantamento que mostra a ação da indústria em relação a aspectos como a otimização do uso da água, das energias e os avanços no que diz respeito ao tratamento e ao destino de resíduos sólidos”, informou o presidente da FIERN.
A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP29, debateu regras para um mercado de carbono global sob o Acordo de Paris. A cúpula reuniu 198 países e é o principal fórum internacional para negociações climáticas. Ao longo dos anos, a CNI vem estreitando os laços do setor privado com os temas das discussões das COP e promovendo uma extensa programação em torno da agenda verde brasileira.
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