Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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Economia Prazo para saque de “dinheiro esquecido” no BC termina quarta (16)

Atualmente, R$ 8,6 bilhões estão disponíveis para saque; ao todo quase R$ 7,7 bilhões já foram resgatados

por: NOVO Notícias

Publicado 14 de outubro de 2024 às 18:00

O prazo para que pessoas físicas e jurídicas resgatem valores esquecidos no Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central se encerra na próxima quarta-feira (16). Após essa data, os recursos não retirados serão incorporados ao Tesouro Nacional, mas os clientes terão mais 30 dias para contestar o recolhimento.

Atualmente, o sistema dispõe de R$ 8,6 bilhões, dos quais quase R$ 7,7 bilhões já foram resgatados. Segundo o Banco Central, cerca de 32,9 milhões de pessoas (63,01% dos beneficiários) têm até R$ 10 a receber.

Para verificar se há valores esquecidos, é necessário acessar o site do Banco Central e consultar o SVR. O sistema identifica recursos retidos em contas bancárias, consórcios ou outras instituições financeiras. O resgate exige uma conta GOV.br com nível de segurança prata ou ouro e o uso de uma chave Pix vinculada ao titular.

Resgates de até R$ 100 podem ser feitos de forma simplificada, mas valores maiores exigem a ativação da autenticação em dois fatores para maior segurança. No caso de valores pertencentes a pessoas falecidas, a solicitação pode ser feita por herdeiros, inventariantes ou representantes legais, desde que apresentem o CPF do titular e comprovem o vínculo.

Após a solicitação e a confirmação dos dados, a instituição financeira tem até 12 dias úteis para devolver o valor.

Se os valores não forem retirados até o prazo de 16 de outubro, serão recolhidos pelo governo. No entanto, há um período de 30 dias para contestação. Após esse prazo, sem manifestação dos beneficiários, os valores serão definitivamente incorporados ao Tesouro Nacional.

Alguns resgates de grandes valores já chamaram atenção desde o lançamento do SVR. O maior saque por uma pessoa física foi de R$ 2,8 milhões, em julho de 2023, enquanto uma pessoa jurídica retirou R$ 3,3 milhões em março do mesmo ano.

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