Operação que prendeu Deolane apreendeu cinco automóveis de luxo avaliados em R$ 24,4 milhões. Foto: Instagram

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Brasil

Solta Desembargador manda soltar Deolane Bezerra e outros investigados da Operação Integration

A decisão, no entanto, não contempla o cantor Gusttavo Lima, que teve sua prisão decretada no mesmo dia. Dois foragidos, José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha, também foram incluídos na decisão

por: NOVO Notícias, com informações da Folha de São Paulo

Publicado 23 de setembro de 2024 às 20:54

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, determinou a soltura da influenciadora e advogada Deolane Bezerra na noite desta segunda-feira (23). O processo corre em sigilo e a decisão abrange 17 investigados no total.

Entre os beneficiados estão Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte, e outros investigados, incluindo a mãe de Deolane, Solange Bezerra. A decisão, no entanto, não contempla o cantor Gusttavo Lima, que teve sua prisão decretada no mesmo dia. Dois foragidos, José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, e sua esposa Aislla Rocha, também foram incluídos na decisão.

A Operação Integration investiga uma suposta organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro. O desembargador acatou os argumentos da defesa de Darwin Filho, que destacou o pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para substituir as prisões por outras medidas cautelares. Apesar da rejeição inicial do pedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, a segunda instância reverteu a decisão, anulando as prisões preventivas.

Em sua decisão, o magistrado escreveu: “Constata-se que o titular da ação penal [MPPE] constatou inexistirem elementos para o oferecimento da denúncia, razão pela qual requereu a realização de diligências, o que, indubitavelmente, implica em constrangimento ilegal quanto à prisão preventiva dos pacientes.” Ele também ressaltou que, sem convicção no oferecimento da denúncia, a prisão preventiva perde sua justificativa.

Os réus que tiveram a prisão revogada estão sujeitos a medidas restritivas, como a proibição de mudar de endereço ou ausentar-se sem autorização judicial. Eles também estão impedidos de frequentar ou tomar decisões em empresas ligadas à operação, além de não poderem realizar publicidade para plataformas de jogos. Os bloqueios de bens e valores continuam em vigor.

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