Ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Susto Bolsonaro passa mal e é levado a hospital em São Paulo, mas mantém agenda na Avenida Paulista

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou de atendimento médico na manhã deste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sentir-se mal

por: NOVO Notícias

Publicado 7 de setembro de 2024 às 13:58

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou de atendimento médico na manhã deste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após sentir-se mal. Segundo aliados, Bolsonaro apresentou sintomas gripais na sexta-feira (6) e foi medicado. Mesmo assim, o ex-presidente deve comparecer ao ato na Avenida Paulista, marcado para hoje à tarde, em protesto contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e para pedir seu impeachment.

Os organizadores do evento garantem que Bolsonaro participará da manifestação, apesar do episódio de saúde. Eles afirmam que o problema não foi grave e que ele está apto a comparecer. A mobilização foi convocada pelo ex-presidente e já atraiu apoiadores que começaram a se reunir no local desde a manhã, com faixas e cartazes pedindo a saída de Moraes e criticando o STF.

O evento ocorre em um momento de tensão entre Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes. Recentemente, o magistrado foi alvo de críticas após revelações sobre suas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) envolvendo decisões contra aliados do ex-presidente.

Manifestação e clima político

Além dos cartazes e camisas com mensagens contra o STF e Alexandre de Moraes, o ato também está sendo utilizado por políticos que buscam espaço nas eleições municipais. Entre os produtos vendidos no local, há materiais de campanha de candidatos, como Pablo Marçal, que concorre à prefeitura de São Paulo.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos organizadores, afirmou que as críticas contra Moraes estão “liberadas” nesta manifestação. No evento de fevereiro, mensagens desse tipo haviam sido vetadas pelo próprio Bolsonaro.

Entre as lideranças presentes, o pastor evangélico Silas Malafaia declarou que o discurso de Bolsonaro não terá ataques diretos a Moraes, devido aos inquéritos em que o ex-presidente é investigado sob a relatoria do ministro. Contudo, Malafaia promete um discurso mais inflamatório contra Moraes, com ênfase no pedido de impeachment que será protocolado no Congresso Nacional na próxima segunda-feira (9).

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