Que o advogado é um personagem importante nos processos já sabemos. O seu cotidiano é de petições, audiências, fóruns. Quando está na busca de um direito para o seu cliente ou quando está na defesa da liberdade de um réu, suas funções são elevadas à última potência, pois muito ou quase tudo depende do seu agir. Eles esperam isso! Por isso a Constituição do nosso país coloca a advocacia como uma função essencial à Justiça e dedica uma lei inteira ao advogado: o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei Federal nº 8.906/94). Mas e numa empresa, qual o papel desse mesmo advogado? E no pequeno negócio, ele tem algum valor? Ou só faz sentido nas grandes empresas? Veja bem: há algum tempo que o advogado não é, ou não pode mais ser aquele socorro que pedimos quando o problema está na nossa mesa. É claro que diante de uma intimação, a primeira pessoa a quem pedir auxílio é o seu advogado. Mas a realidade no mundo, e no Brasil não pode ser diferente, pede que a atuação desse profissional seja preferencialmente preventiva, isto é, sua aparição ocorre antes mesmo do problema. E é assim que um advogado funciona numa empresa, seja de qual porte for: dos grandes conglomerados multinacionais, até às pequenas e médias empresas (inclusive o microempreendedor individual), serve o advogado à prevenção dos problemas, às consultas dentro de uma gestão de risco, ao apoio em tomadas de decisões importantes, pois o seu conhecimento técnico está voltado à segurança jurídica – e num país como o nosso, de tantas leis e regulamentos, seguir dentro do que é correto não é uma escolha, mas uma obrigação! Portanto, o advogado deixa de ser um auxiliar eventual e passa a agir como conselheiro constante do negócio, atuando em demandas já conhecidas, como nas ações trabalhistas e tributárias, mas também em conceitos mais modernos, como governança corporativa e compliance, assuntos que tangenciam outras matérias do dia a dia das empresas. Na visão deste século, o advogado é um agente transformador da cultura empresarial, que deixa de lado os conflitos judiciais ainda tão corriqueiros e foca na prosperidade do próprio negócio, no seu core business. E então, vamos juntos? As advogados e os advogados dessa geração são parceiros e não despesas!
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