Socioeducandos em aula de muai thay - Foto: Fundase/RN

Cotidiano

Esporte Socioeducandos da Fundase fazem aula de muai thay

As aulas estão sendo realizadas em parceria com uma escola de muai thay em Nova Parnamirim

por: NOVO Notícias

Publicado 28 de agosto de 2024 às 19:30

Socioeducandos em aula de muai thay – Foto: Fundase/RN

Artes marciais são práticas que combinam corpo e mente e podem atuar como  importante ferramenta no processo socioeducativo. Os benefícios vão desde melhora da saúde física, com aumento da coordenação motora e redução de tensões,  até melhora da concentração e do senso de disciplina.

Pensando nisso, a unidade socioeducativa de semiliberdade Casemi Nazaré iniciou parceria com uma escola de muai thay em Nova Parnamirim. Dois adolescentes participaram de aula experimental com o professor Alexandre Nelson, que deve conduzir os treinos duas vezes por semana.

“Eles são muito tranquilos, sabem respeitar, vão para treinar. De pouquinho e pouquinho, os rapazes vão levando um pouco disso para a vida deles. Quero poder graduá-los e, posteriormente, se algum deles quiser lutar também é uma boa”, conta o professor Alexandre sobre a experiência com os socioeducandos.

A atividade faz parte de uma iniciativa da própria academia, que busca aproximar adolescentes em contextos de vulnerabilidade da prática esportiva e da atividade física.

Atividades de lazer e esporte para os socioeducandos são direitos assegurados pelo  Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

“A prática esportiva desempenha um papel fundamental na construção do projeto de vida dos adolescentes, oferecendo ferramentas para que eles possam planejar e perseguir metas pessoais e profissionais. A socialização dos adolescentes com outros contextos da cidade, por meio de atividades como esta, é igualmente importante, pois amplia suas perspectivas, fortalece vínculos sociais e possibilita uma diversidade de vivências na sociedade. Esses elementos são fundamentais para o fortalecimento do trabalho interdisciplinar e intersetorial realizado pela equipe técnica”, relatam a psicóloga e a assistente social da unidade, Natália Campos e Ana Paula França.

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