Thiago Almeida Paula, de 37 anos, morreu em queda de avião da Voepass na última sexta (9) - Foto: Reprodução

Cotidiano

Tragédia em SP Morador de Mossoró vítima do acidente da Voepass tem corpo identificado

A mãe de Thiago Almeida Paula foi convocada para comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para identificar o corpo do filho

por: NOVO Notícias

Publicado 13 de agosto de 2024 às 12:53

Thiago Almeida Paula, de 37 anos, morreu em queda de avião da Voepass na última sexta (9) – Foto: Reprodução

Os familiares do comerciante de Mossoró Thiago Almeida Paula, de 37 anos, que morreu na queda do avião da Voepass em Vinhedo, São Paulo, na última sexta-feira (9), receberam nesta terça-feira (13) a confirmação oficial da identificação do corpo.

A mãe de Thiago está em São Paulo (SP) e foi convocada para comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) para a identificação formal. A família agora aguarda a liberação para o traslado dos restos mortais de Thiago para Mossoró.

Após o acidente, familiares das vítimas viajaram para São Paulo para retirar a documentação necessária à liberação dos corpos e participaram de reuniões com autoridades responsáveis pela investigação da tragédia aérea, que vitimou 62 pessoas.

Além de Thiago, de acordo com informações do IML de São Paulo, outros 41 corpos já foram identificados e liberados para sepultamento.

Thiago Almeida Paula era natural de Fortaleza, Ceará, mas vivia há mais de 10 anos em Mossoró, onde trabalhava como representante comercial no setor de materiais de construção, madeiras e ferragens. Ele estava no Paraná participando de uma convenção de vendedores quando o acidente ocorreu.

Irmãos de Constantino Thé Maia ainda aguardam identificação

Os irmãos de Constantino Thé Maia, uma das 62 vítimas do acidente, relataram nesta terça-feira (13) o drama vivido pela família. Constantino, que viajava para casa para celebrar o aniversário de um dos irmãos, não chegou a tempo para a comemoração. O acidente interrompeu os planos e trouxe uma profunda tristeza.

Constantino participava em Cascavel de um evento da empresa onde trabalhava. Ele embarcou no voo que partiu do Paraná com destino a Guarulhos, em São Paulo. De lá, seguiria para Parnamirim, região metropolitana de Natal, Natal, onde a família reside.

José Ricardo Thé Maia, irmão de Constantino, conta que o esperava para celebrar o aniversário. “Eu estava organizando as coisas para a comemoração quando recebi uma ligação de um amigo perguntando se eu tinha visto o acidente. Naquele momento, começou a nossa angústia. Verificamos o voucher do voo de Constantino e, ao percebermos que coincidia com o do acidente, o desespero tomou conta”, relatou ele, em entrevista para a TV Globo.

A incerteza e a falta de informações iniciais trouxeram ainda mais sofrimento à família. “Quando saíram as primeiras listas de passageiros, o nome dele não estava lá. Isso gerou uma esperança, mas também mais angústia”, disse José Ricardo. Apenas no dia seguinte, já em São Paulo, a família recebeu a confirmação de que Constantino estava a bordo do avião que caiu.

José Ricardo também mencionou as dificuldades enfrentadas para a liberação do corpo de seu irmão. “As autoridades explicaram que o processo de identificação é demorado e complicado, já que os corpos estão em um estado que dificulta o reconhecimento. Eles só liberam o corpo quando têm 100% de certeza da identificação”, explicou. A família segue aguardando a liberação para poder retornar ao Rio Grande do Norte com o corpo de Constantino e realizar o sepultamento.

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