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Educação

SAÚDE OMS: crianças devem fazer ao menos duas horas de exercício físico por dia

Recomendação é para crianças de 3 a 5 anos de idade em exercícios de média a alta intensidade e inclui, além de esportes, brincadeiras, atividades artísticas e culturais

por: NOVO Notícias

Publicado 2 de agosto de 2024 às 09:13

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A Organização Mundial de Saúde (OMS), que tem como meta reduzir o sedentarismo em 10% até 2025 e em 15% até 2030, lançou novas diretrizes para a infância. Segundo a OMS, crianças entre 3 e 5 anos devem praticar pelo menos duas horas de atividade física por dia, de preferência com exercícios de média e alta intensidades. A recomendação inclui esportes, brincadeiras, atividades artísticas e culturais.

De acordo com o plano global, a partir dos 5 anos de idade e até os 17, a indicação é de no mínimo uma hora de exercícios diários e, em pelo menos 3 dias da semana, é recomendado fazer atividades de fortalecimento do músculo, como pular corda ou brincar de cabo de guerra, por exemplo. O que, segundo o professor de Educação Física da Casa Escola, Rodriggo Judson, traz benefícios físicos, sociais e psicológicos.

“Movimentar o corpo não é importante apenas para o condicionamento físico. Manter uma rotina de atividades físicas ajuda a reduzir o estresse, os sintomas de ansiedade, depressão e melhora significativamente a qualidade do sono e a capacidade de aprendizagem. Além disso, também ajuda na construção da autoestima e do espírito esportivo, que é útil para diversos aspectos e fases da vida”, pontua o educador físico.

A OMS define orientações específicas para faixas etárias diversas. Bebês até 1 ano, conforme a recomendação, devem ser mantidos ativos várias vezes ao dia com brincadeiras no chão, como ficar de barriga para baixo por 30 minutos. À medida que crescem, crianças de 1 a 2 anos precisam de pelo menos três horas diárias de atividades variadas, de moderadas a intensas.

O papel da escola

Para a diretora da Casa Escola, Priscila Griner, é preciso que a educação integre o desenvolvimento físico e mental. “Acreditamos que o ser humano, desde a infância e adolescência, não deve ser visto apenas como um cérebro. Precisamos reconhecer que o corpo também desempenha um papel fundamental e atividades como correr, pular, brincar e ter contato com a natureza são essenciais para um desenvolvimento integral”, destaca.

A educadora, que também teve formação em Educação Física, explica como os exercícios físicos são incorporados ao currículo escolar. “Realizamos atividades que vão além do convencional papel e lápis, incluindo o contato com a água, a areia e o barro. Nossas salas de aula são projetadas para permitir movimento, alternando atividade física e brincadeiras. Isso cria um ambiente dinâmico e interativo em que a educação promove bem estar e se concretiza de forma lúdica,” conclui Priscila Griner.

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