Leishmaniose visceral (Calazar) atinge humanos e animais, e, se não tratada, pode levar a óbito. Foto: Katloves Steve/Pexels
Leishmaniose visceral (Calazar) atinge humanos e animais, e, se não tratada, pode levar a óbito. Foto: Katloves Steve/Pexels
A Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose acontece durante os dias 27 de junho a 3 de agosto em Natal. Durante a programação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal, por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), informa a população sobre os riscos e os cuidados que devem ser adotados para prevenir a Leishmaniose visceral, zoonose de evolução crônica que atinge tanto humanos como animais, e se não tratada, pode levar a óbito.
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença transmitida pela picada do flebotomíneo, inseto vetor conhecido popularmente como mosquito-palha. A infecção é iniciada quando as fêmeas do mosquito picam cães ou outros animais infectados, e em seguida picam o ser humano sadio, transmitindo assim o protozoário Leishmania infantum, causador da doença. Não existe a transmissão direta dos animais para as pessoas.
Em 2023, o município contabilizou 1.120 casos positivos de Leishmaniose canina, em 2024 já são 485 para a doença em cães. Já para os casos de Leishmaniose humana, foram registrados 11 casos positivos em 2023, e 9 casos para a doença foram notificados até o momento neste ano.
Também conhecida como calazar, a doença pode apresentar alguns achados clínicos que podem identificá-la nos animais (principal fonte de infecção pelo inseto transmissor da doença), como emagrecimento severo, crescimento anormal das unhas, queda de pelo, úlceras de pele, pelo opaco e crescimento do fígado e baço.
Nos humanos, a doença apresenta um período de incubação longo, podendo passar anos entre o primeiro contato com o protozoário e o início dos sintomas.
A principal forma de prevenção da Leishmaniose Visceral, é por meio do combate ao inseto transmissor da doença, ficando atento a limpeza periódica dos quintais e terrenos; eliminando e destinando adequadamente o lixo orgânico e sólidos; manter em dia a limpeza dos abrigos de animais domésticos; eliminar fontes de umidade e utilizar inseticida e repelentes, além de evitar se expor nos horários de atividade do vetor, geralmente no final da tarde e durante a noite.
Caso apresente algum dos sintomas que possa indicar a doença em humanos, como febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia, deve-se procurar uma das Unidades de Saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 15h, para receber o atendimento médico.
Já para caso de suspeita da doença em animais, o atendimento acontece na Unidade de Vigilância de Zoonoses/Zona Norte, localizada na Av. das Fronteiras, n.º 1526, Conjunto Santa Catarina, Potengi, nas terças e quintas-feiras, das 8h às 12h, para realização de diagnóstico.
Em cumprimento ao art. 73 da Lei nº 9.504/97, o boletim informativo será enviado neste formato. Após as eleições municipais, voltaremos à lista de transmissão convencional.
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