O protesto foi convocado pela comunidade de pescadores da praia. Segundo eles, até hoje os trabalhadores que serão impactados pelo projeto não foram ouvidos sobre a construção
Publicado 24 de julho de 2024 às 16:20
Um grupo de pescadores e familiares promoveu na tarde desta quarta-feira (24) protesto pedindo que a comunidade seja ouvida com relação à obra da engorda de Ponta Negra. O ato aconteceu na rotatória em frente ao cemitério de Ponta Negra.
O protesto foi convocado pela comunidade de pescadores da praia. Segundo eles, até hoje os trabalhadores que serão impactados pelo projeto não foram ouvidos sobre a construção.
Também de acordo com informações do que organizaram o protesto, ao todo, cerca de 300 famílias que serão impactadas porque além de Ponta Negra a Praia do Meio e Redinha também serão afetadas em função da magnitude da obra.
Há o temo que haja mudança significativa nas marés e na água do mar porque a jazida de onde vai ser retirada a areia para engorda fica em Areia Preta. Acredita-se que por conta da obra a área poderá ficar por pelo menos um ano um ano e meio sem condições de pesca.
Nesta quarta-feira, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública contra o início da obra da engorda. A ação solicita que o Idema suspenda os efeitos dos licenciamentos ambientais das obras. Além disso, o MPF exige que novos procedimentos de licenciamento ambiental sejam iniciados com a efetiva participação das comunidades tradicionais e da população em geral.
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