Após o registro de alagamento no centro histórico de Porto Alegre devido à elevação das águas do Rio Guaíba, os moradores enfrentam agora um novo desafio: o aparecimento em massa de baratas. Os insetos estão emergindo dos bueiros, tomando as vias públicas e invadindo as paredes de residências e imóveis comerciais.
Na rua Uruguai aqui no centro histórico a água veio e expulsou as baratas do bueiro, tá nojento 😬 #Porto_alegre @metsul @RdGaucha @RdGuaibaOficial pic.twitter.com/jP2yIONpR2
— Mari Gualti 🦇 (@m__gualti) May 3, 2024
O nível do Rio Guaíba atingiu um recorde de 4,96 metros entre a noite de sexta-feira, 3 de maio, e a manhã deste sábado, 4. Esta marca representa a maior inundação já registrada na capital gaúcha, superando a cheia histórica de 1941, que alcançou 4,76 metros.
Enquanto Porto Alegre enfrenta uma de suas piores crises climáticas, com 56 mortos e 67 desaparecidos, os números da tragédia continuam a aumentar. De acordo com o balanço divulgado na manhã deste sábado, já são 281 municípios impactados, com 377.497 pessoas afetadas, 24.666 desalojados e 8.296 pessoas em abrigos. Além disso, 74 pessoas ficaram feridas.
A situação de alerta persiste em todo o estado do Rio Grande do Sul, enquanto as consequências das inundações se desdobram. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) teve que suspender as operações das Estações de Tratamento de Água (Etas) Moinhos de Vento, São João e Tristeza, na manhã deste sábado. A lista completa de bairros que poderão sofrer com a falta de abastecimento está disponível para consulta.
Além disso, a falta de energia elétrica afeta a região, enquanto o Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado, por tempo de indeterminado, em razão das chuvas.
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