Cotidiano

Greve de servidores federais da educação tem adesão de 23 unidades no RN

Informação foi divulgada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). No Brasil, greve estaria tendo a adesão de 360 unidades de ensino

por: NOVO Notícias

Publicado 5 de abril de 2024 às 15:42

Greve dos servidores federais da educaçào está ocorrendo no RN e em outros 22 estados. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Greve dos servidores federais da educaçào está ocorrendo no RN e em outros 22 estados. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) informou que a greve dos servidores federais está contando com a adesão de 360 unidades de ensino em 23 estados, incluindo o RN.

A greve aderiram à greve deflagrada na quarta-feira (3). De acordo com o Sinasefe, no RN, aderiram à greve 23 unidades. São elas:

  • IFRN – Mossoró
  • IFRN Reitoria
  • IFRN Campus Apodi
  • IFRN Campus Caicó
  • IFRN Campus Canguaretama
  • IFRN Campus Ceará-Mirim
  • IFRN Campus Currais Novos
  • IFRN Campus Ipanguaçu
  • IFRN Campus João Câmara
  • IFRN Campus Jucurutu
  • IFRN Campus Lajes
  • IFRN Campus Macau
  • IFRN Campus Natal-Central
  • IFRN Campus Natal-Centro Histórico
  • IFRN Campus Natal-Zona Leste
  • IFRN Campus Natal-Zona Norte
  • IFRN Campus Nova Cruz
  • IFRN Campus Parelhas
  • IFRN Campus Parnamirim
  • IFRN Campus Pau dos Ferros
  • IFRN Campus Santa Cruz
  • IFRN Campus São Gonçalo do Amarante
  • IFRN Campus São Paulo do Potengi

O movimento paredista abrange tanto o quadro técnico-administrativo como docentes da rede federal em pelo menos 23 estados. Inicialmente, a expectativa do sindicato era adesão de 230 unidades de ensino. Há, entre as entidades que registraram adesões, instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa. A lista completa foi divulgada no site do Sinasefe.

Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes; a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Leia também:

Aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março, em 29 seções sindicais, a greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informa, no dia 28 de março, documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou, a partir de negociação com as entidades representativas dos servidores federais, reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.

“Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos”, destacou a pasta, ao acrescentar que, no segundo semestre de 2023, iniciou debate sobre reajuste para o ano de 2024.

Ainda de acordo com o ministério, como parte desse processo foram abertas mesas específicas para tratar de algumas carreiras.

“A recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal, para recuperar a capacidade de atuação do governo para a execução de políticas públicas, é pauta prioritária do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro do possível e dos limites orçamentários para atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo Federal”, informou o ministério.

No caso específico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, os ministérios da Gestão e da Educação criaram grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação.

No dia 27 de março, o relatório final do grupo foi entregue à ministra de gestão do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, para servir de “insumo” para a proposta de reestruturação de carreira que será apresentada na mesa de negociação.

 

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