Em assembleia nesta segunda-feira (11), servidores aprovaram o movimento paredista por tempo indeterminado, reivindicando a reestruturação do plano de carreira dos técnico-administrativos da Universidade
Publicado 11 de março de 2024 às 13:17
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada nesta segunda-feira (11). Obedecendo o prazo mínimo para notificação da Reitoria da Universidade, o movimento deve ser iniciado apenas na quinta-feira (14), quando serão superadas as 72 horas exigidas legalmente.
Com a paralisação das atividades, os servidores da UFRN se unem aos servidores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que aprovaram o movimento alguns dias antes e já conta com a interrupção dos trabalhos desde a semana passada.
A coordenadora geral do Sintest/UFERSA, Kaliane Morais, explicou que a manifestação tem o objetivo de pressionar o governo para alcançar a reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos, e acredita na força do movimento para alcançar as pautas reivindicadas.
“Estamos crente de que é um movimento muito forte, tendo em vista da efetiva participação da categoria, nas atividades”, disse Morais.
A greve foi deflagrada nas duas universidades federais no Rio Grande do Norte após uma proposta do Governo Federal, que acabou sendo rejeitada pelos servidores. Foi apresentado um reajuste de 9% para ser dividido em dois anos, sendo metade em 2025 e metade em 2026. No entanto, a proposta foi rejeitada pelos servidores das duas instituições federais de ensino.
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