De acordo com a portaria que instaura o inquérito, o objetivo é apurar uma denúncia de improbidade administrativa. O alvo do inquérito informou que está de férias desde o dia 29 de janeiro e que o caso envolve uso de auxílio transporte
Publicado 20 de fevereiro de 2024 às 16:29
O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para “apurar denúncia de suposta prática de atos de improbidade administrativa de um Agente de Execução Penal da Penitenciária Federal lotado em Mossoró (RN). A publicação foi feita no Diário Eletrônico do MPF da segunda-feira (19), mas o inquérito foi aberto dia 15, um dia após a fuga dos dois presos do presídio federal de Mossoró.
A portaria informa que o inquérito tem como base um procedimento preparatório que foi instaurado em 2023. O inquérito é assinado pelo procurador da República Aécio Mares Tarouco. O inquérito — de acordo com o agente penitenciário — se refere a uso de auxílio transporte. Ele está de férias desde 29 de janeiro.
“Converta-se o Procedimento Preparatório nº 1.28.100.000046/2023-69 em INQUÉRITO CIVIL, com base nas razões e fundamentos expressos na presente Portaria, para a regular e formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos, autuando-o e procedendo ao registro da presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro (Único) desta Procuradoria da República”, informa portaria.
As buscas pelos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró entraram hoje no 7º dia. As investigações apontam que o último sinal obtido de celular dos fugitivos foi no sábado (17), em área rural, perto da divisa do rio Grande do Norte com o Ceará.
Desde então, os celulares não foram mais usados. A suspeita dos investigadores é de os aparelhos que tenham ficado sem bateria. Além de roubar os celulares, os fugitivos comeram, pediram para entrar em redes sociais e assistiram a notícias sobre a fuga.
A casa fica a cerca de três quilômetros da Penitenciária Federal de Mossoró, na comunidade de Riacho Grande. Os principais envolvidos na força-tarefa de recaptura acreditam que os dois criminosos permanecem na região e não conseguiram abrir muita distância do local do presídio.
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