Fuga de presos em Mossoró gera primeira crise para o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Foto: Tom Costa/MJSP
O Ministério da Justiça e Segurança Pública emitiu uma portaria suspendendo banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais. A decisão foi tomada em resposta à fuga de dois detentos em Mossoró.
Os presos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho, ambos ligados ao Comando Vermelho.
A suspensão das atividades mencionadas vigorará nos dias 15 e 16 de fevereiro. Além disso, foram interrompidas também as atividades de assistência educacional, laboral e religiosa, mantendo apenas os atendimentos emergenciais de saúde.
As investigações apontam que os fugitivos possivelmente utilizaram materiais de uma obra do pátio da penitenciária como instrumentos na ação. A suspeita de falha na inspeção levanta questões sobre a possível ajuda de agentes penitenciários, outros funcionários ou pessoas externas na fuga.
Diante do ocorrido, o ministro Lewandowski determinou, nesta quarta-feira (14), o afastamento imediato da atual direção da penitenciária em Mossoró.
Um policial penal federal, cujo nome não foi divulgado por questões de segurança, foi designado como interventor para comandar a gestão da unidade. Ele já está na cidade, acompanhado pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, e assumirá o presídio.
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