Cotidiano

Vacinação contra dengue no RN começa em fevereiro, em 19 cidades

A imunização no RN começará por cidades de duas regiões administrativas, que englobam 19 municípios, entre eles, seis dos dez mais populosos do estado

por: NOVO Notícias

Publicado 26 de janeiro de 2024 às 12:22

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A imunização contra a dengue deve começar no mês de fevereiro em todo o Brasil, e o no Rio Grande do Norte, a ação vai se concentrar inicialmente em duas regiões administrativas que compreendem 19 cidades, que incluem seis dos dez municípios mais populosos do estado.

Coordenada pela Ministério da Saúde, a estratégia foca no grupo formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que representa o segundo maior número de hospitalizações pela doença em todo o país, ficando atrás apenas de pessoas idosas, grupo para o qual o imunizante ainda não foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As cidades que pioneiras da vacinação contra a dengue no RN serão Natal, Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante e Macaíba, que fazem parte da 7ª Região de Saúde; e Mossoró, Baraúna, Apodi, Upanema, Tibau, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas, Serra do Mel, Areia Branca, Messias Targino, Grossos, Janduís e Augusto Severo, integrantes da 2ª Região de Saúde.

A definição dos municípios que irão receber as doses, com o Conass e Conasems — órgãos representantes de secretarias de Saúde de estados e municípios. As vacinas serão destinadas a regiões de saúde com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e com população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas nos últimos meses.

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A quantidade de doses destinadas aos municípios ainda será definida.

Método Wolbachia

Além do início da imunização, o Rio Grande do Norte receberá, através do município de Natal, investimento do Ministério da Saúde para controle de arboviroses através do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos da espécie Aedes aegypti infectados por uma bactéria intracelular do gênero Wolbachia, que apenas infecta insetos, e atua bloqueando a capacidade de transmissão dos vírus pelo mosquito.

Para isso, o Ministério vai destinar R$ 30 milhões, que será dividido entre Natal, Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC).

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