“Não me sinto ameaçado nem um pouco”. Foi o que garantiu Jean Paul Prates sobre a possibilidade de perder o cargo de presidente da Petrobras. A declaração foi dada na última sexta (24) em um encontro com jornalistas, no Rio de Janeiro, para detalhar o plano estratégico de investimentos da companhia nos próximos cinco anos.
Na coletiva, Prates ainda ressaltou que Lula “jamais, desde que eu estou nesse posto, me pediu para baixar ou aumentar preço de combustível”. “Isso é muito importante que fique claro, porque o presidente é consciente desse papel”, disse.
Mas, no mesmo encontro, o ex-senador pelo RN fez uma confissão: “A gente tem que ter carapaça para estar aqui (na presidência da Petrobras), tem que enfrentar boato, maledicência, pensamento, até fogo amigo”.
Segundo informações da Agência Brasil, “o presidente da Petrobras afirmou também que não houve intervenção do presidente Lula na elaboração final do plano estratégico da companhia, que prevê investimentos de US$ 102 bilhões, o equivalente a R$ 500 bilhões”.
Ele explicou que a reunião dele com o presidente Lula e ministros na terça (21) e quarta-feira (22), em Brasília, foi um pedido dele, Prates, que apresentou “os conceitos” do plano estratégico.
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