Remo Fonseca e Silvio Nobre foram eleitos, respectivamente, prefeito e vice-prefeito do município de Ipanguaçu – Foto: Reprodução/Instagram
Com 50,14% dos votos computados, os candidatos da Coligação Resistência do Povo, Remo da Fonseca Silveira (Partido Progressista) e Silvio Nobre (Solidariedade), foram eleitos prefeito e vice, respectivamente, do município de Ipanguaçu. A eleição suplementar foi realizada após decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN) em 5 de dezembro de 2022. Os eleitos devem ser diplomados no dia 28 de março e ficarão nos cargos até dezembro de 2024.
O município teve 10.689 votos, entre eles, 10.527 votos válidos (98,48%), 94 (0,88%) nulos e 68 (0,64%) votaram em branco. Remo Fonseca e seu vice, Silvio Nobre, obtiveram 5.278 votos, o que corresponde a 50,14%, enquanto que Jefferson Santos (PL), conhecido como Gordo Filho, somou 5.249 votos (49,86%), uma diferença de apenas 29 votos.
Os eleitores votaram em 37 seções eleitorais dispostas em 6 locais de votação, e cerca de 160 mesários trabalharam em prol da Justiça Eleitoral neste domingo. Quem não votou, pode justificar sua ausência PRESENCIALMENTE, no Cartório Eleitoral, ou enviar um requerimento pelo Sistema Justifica, em até 60 (sessenta) dias após o pleito.
Quanto ao mesário que não pode comparecer, é necessário justificar a sua ausência enviando um requerimento para o Cartório Eleitoral pelo e-mail ze054@tre-rn.jus.br ou pelo WhatsApp 3654-5954 dentro de um prazo de 30 dias, a partir do dia da Eleição (05/03).
Eleição suplementar
O prefeito eleito em 2020, Valdereto (PL), teve o mandato cassado junto com a vice, Mara Carmelita (PSB) em novembro do ano passado. Eles são acusados pela Justiça Eleitoral de captação ilícita de sulfrágio e abuso de poder político e econômico durante o pleito de 2020. Com isso, no dia 17 de novembro do ano passado, o então presidente da Câmara de Vereadores de Ipanguaçu, Jefferson Santos (PL) assumiu o cargo interinamente. Neste ano, no entanto, foi eleito um novo presidente da Casa pelos parlamentares, Doel Soares (PL), anulando a eleição do presidente anterior. O impasse teve início.
Uma decisão judicial manteve Jefferson Santos no cargo, mas, dias depois, uma outra decisão colocou Doel Soares como prefeito. Sem conseguir acessar o prédio da prefeitura, Jefferson acionou um chaveiro para abrir a sede do Executivo Municipal.
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