Por Cecília Costa
Na década de 60, o Brasil assistiu ao primeiro episódio de Os Trapalhões, quarteto formado por Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. No próximo dia 8, às 18h, no Auditório da Reitoria da UFRN, o público interno e externo à UFRN poderá acompanhar a ação de extensão “Circo, permanência e memória: homenagem a Dedé Santana”. O eterno Trapalhão estará presencialmente no local. O evento, com entrada gratuita, pretende valorizar a arte circense nacional e potiguar.
Realizado pelo Núcleo de Arte e Cultura (NAC/UFRN), em parceria com o Departamento de Artes (Deart/UFRN) e a Pró-Reitoria de Extensão (Proex/UFRN), o evento surgiu a partir da disciplina “Introdução à Palhaçaria”, que possui caráter extensionista, ofertada pelo Deart e ministrada pelo professor André Carrico. “Nós pensamos nessa ação para que ela comece a homenagear grandes nomes (do circo), sobretudo aqueles que estão há mais tempo na área, como é o caso do Dedé Santana, que está com 86 anos”, explica Carrico.
Circo, permanência e memória: homenagem a Dedé Santana espera receber estudantes, comunidade acadêmica, entusiastas do circo e artistas da cidade. Segundo André, durante o evento haverá algumas surpresas para o público, entre elas, a participação do palhaço potiguar Facilita na programação, um dos pioneiros da arte circense no RN. “O palhaço Facilita é um ícone do circo potiguar”, diz o professor.
Além da homenagem a Dedé Santana, no evento acontecerá o lançamento do livro “Os Trapalhões: uma leitura da comédia popular brasileira, escrito pelo professor André e publicado pela Editora da UFRN (EDUFRN). Carrico fala que a obra surgiu da análise de 72 programas e de 22 filmes de Os Trapalhões. “Ela problematiza a existência das raízes da comédia popular brasileira”, ressalta o autor. Para ele, Os Trapalhões é um exemplo disso, e o evento celebra a vitalidade do repertório dessas escolas cômicas.
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