Fernandes Braga, candidato a presidência da OAB-RN - Foto: Divulgação
De acordo com Braga, o objetivo da Residência é substituir programas superficiais, como os oferecidos atualmente pela Ordem, por uma qualificação robusta e prática
Publicado 22 de novembro de 2024 às 17:37
A Chapa 30, liderada por Fernandes Braga, tem apresentado propostas para fortalecer a jovem advocacia no Rio Grande do Norte e a principal delas é a criação da primeira Residência da Advocacia. O programa será voltado para recém-formados, oferecendo um período intensivo de aprendizado teórico e prático que visa preparar os novos advogados para os desafios do mercado de trabalho.
De acordo com Braga, o objetivo da Residência é substituir programas superficiais, como os oferecidos atualmente pela Ordem, por uma qualificação robusta e prática, que atenda às reais necessidades da advocacia. “O jovem advogado, ao receber sua carteira da OAB, poderá se matricular na Residência, onde passará por 90 dias de formação. Aqueles que atingirem 75% de aproveitamento terão direito à isenção total da anuidade no primeiro ano”, explicou.
A proposta também resolve uma falha no atual sistema de descontos para jovens advogados, que beneficia de forma desproporcional aqueles que recebem a carteira no início do ano. Pela proposta de Braga, o desconto será aplicado integralmente a todos os participantes que concluírem a Residência, independente do período em que ingressarem no programa.
Outro destaque da proposta é a criação de um banco de dados com currículos dos advogados que concluírem a Residência, permitindo que escritórios acessem profissionais qualificados. “Esse sistema vai facilitar a conexão entre os jovens advogados e os escritórios, garantindo oportunidades reais de trabalho. Qual escritório não vai querer contratar alguém que passou por esse programa?”, ressaltou Braga.
A Chapa 30 também propõe uma reestruturação completa da Escola Superior de Advocacia (ESA), com foco em educação jurídica de alta qualidade. Braga criticou práticas atuais, como o uso de coaching, e reforçou que a ESA deve ser um centro de formação técnica e prática, alinhado às demandas da advocacia contemporânea. “A advocacia não precisa de coaching. Ela precisa de qualificação, de educação jurídica de excelência e de propostas que realmente façam diferença para os advogados”, afirmou.
Braga concluiu reafirmando o compromisso da Chapa 30 com a jovem advocacia. “Sabemos como fazer e temos um plano sólido para elevar o nível de qualificação e inserção no mercado. Mas, para isso, precisamos do voto da advocacia. Estamos prontos para construir uma Ordem que realmente trabalhe pelos advogados”, destacou, acrescentando que propostas como essas são ações concretas para promover a valorização e a qualificação da advocacia no Rio Grande do Norte.
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