Diego Breno, colunista de Esportes do NOVO Notícias
Olá, pessoal! Mais uma edição de Jogos Olímpicos chegou ao fim. O Brasil termina na 20ª posição no quadro geral de medalhas. Algumas conquistas esperadas, outras tivemos decepções. Mas para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Paulo Wanderley, “a culpa” por não ter atingido o objetivo de igualar ou de superar as medalhas de ouros conquistadas em Tóquio foi da natureza. A pergunta que faço é a seguinte: será que foi culpa realmente da natureza ou são os primeiros indícios de ausência de um Ministério do Esporte no governo anterior?
Nas Olimpíadas de Tóquio, o bom desempenho brasileiro se deu pela fórmula que todo mundo conhece: investimentos – que ainda eram resquícios do Rio 2016. Depois que a Lei Agnaldo Piva foi alterada por um ano – onde os valores que eram para o esporte foram repassados para a segurança – e o Ministério do Esporte se transformou em Secretária do Ministério da Cidadania, os investimentos passaram a ser mais escassos.
Respeito a opinião do presidente do COB, respeito o ponto de vista onde diz que toda e qualquer demanda feita por alguma confederação foi atendida, mas é preciso ir além. A base é o começo de tudo. As políticas públicas são essenciais não apenas para a igualdade da prática esportiva como também o desenvolvimento de atletas para que possam se aperfeiçoar no esporte de alto rendimento. Em suma, a cultura de jogar a culpa do “fracasso do objetivo estabelecido” é daqueles que tratam o esporte um produto da diversão, do lazer e do entretenimento.
Na numerologia, o número três significa a expressão criativa, a comunicação e o otimismo. Se depender do confronto direto entre Sampaio Corrêa e ABC, apenas o otimismo deve prevalecer. Pelo que as equipes produziram até aqui, criatividade e comunicação definitivamente não são algo presente. Caso fosse, convenhamos, ambas as equipes não estariam há três jogos sem vencer, precisando dos três pontos e três pontos os separando nesse momento. E com Mercúrio Retrógrado então…
Alguns confrontos das quartas-de-final do Brasileirão de Futsal já estão definidos, dentre eles o duelo potiguar entre Apodi x América. O Apodi conseguiu a vaga na última quarta-feira ao vencer o CRB/Traipu nos pênaltis. Já o América fez um jogo bem movimento ontem lá no Ginásio Nélio Dias e acabou empatando em 4×4. Como havia vencido o primeiro jogo, se garantiu nas quartas. O embate potiguar ainda não tem data para acontecer. Porém, por ter tido melhor campanha entre os dois, o América decidirá a vaga para as semis aqui em Natal.
Quais serão as respostas?
Como precisamos fechar a edição com antecedência, não falarei na Coluna de hoje sobre a Coletiva do América/SAF. Além de falarem sobre a situação atual e futura – ao menos é o que foi dito que seria o assunto – estou curioso para algumas respostas de questionamentos que me intrigam. Por exemplo: qual o valor real que foi gasto com o elenco? Por que contratos longos? Qual a real justificativa pela demora de não contratar jogadores? A SAF realmente não tem dinheiro? Sigo ansioso pelas respostas.
Sei que o espaço é voltado apenas pro esporte. No entanto, para encerrar a nossa Coluna de hoje, eu quero deixar aqui registrado meu mais profundo agradecimento a todos os médicos, enfermeiros e plantonistas que compõem o quadro da UPA da Cidade da Esperança e do Complexo Severino Lopes por todo auxílio que foi dado à minha mãe que esteve internada nos últimos dias. Se eu nominar aqui certeza que irá faltar alguém. Por isso, fica aqui minha gratidão para todos. Ah, VIVA O SUS, tá certo? Uma ótima semana e voltamos na próxima. Um grande abraço! Valeu!
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