Wendel Lagartixa foi denunciado pelo MPBA e virou réu no dia 15 de maio. Foto: Reprodução
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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) intimou o policial militar reformado Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, para a audiência de instrução e julgamento marcada para a próxima quinta-feira (11), no Fórum João Mangabeira, no bairro Centro, em Vitória da Conquista. O policial reformado responde a processos por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e fraude processual.

Detido desde o dia 10 de maio, Wendel está alocado na Custódia Provisória da Polícia Militar em Salvador (BA). A data prevista foi publicada dia 20 de maio, após recebimento da denúncia. Mas, só no começo do mês de junho as intimações foram remetidas as partes envolvidas no processo.

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Prisão

A prisão aconteceu no dia 10 de maio deste ano, na cidade de Vitória da Conquista/BA, quando o carro onde ele estava foi parado por policiais rodoviários federais.

Durante a abordagem, foi questionado se estariam armados, e um dos ocupantes, um cabo da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, afirmou que estava com uma pistola. A arma pertencente à Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

Já Wendel Lagartixa mencionou a presença de outra arma no interior do carro, encontrada no banco traseiro, sob uma bolsa. Após busca, constatou-se que a arma de fogo encontrada estava irregular, sendo uma pistola calibre 40.

No decorrer da abordagem, Wendel admitiu inicialmente a posse da arma, porém, ao ser informado de que o caso seria apresentado ao delegado, passou a afirmar que a arma pertencia ao seu irmão, motorista do veículo, contando com o apoio dos demais ocupantes para corroborar sua versão.

Com as contradições dos ocupantes do veículo, autoridade policial concluiu que Wendel estava portando a arma, manipulando a situação para atribuir a posse ao seu irmão, o que resultou na ratificação da prisão.

No entanto, Wendel contesta a versão policial, alegando que a arma pertencia ao seu irmão e não a ele. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o policial militar reformado se queixou da abordagem policial e menciona possíveis perseguições políticas vindas do Rio Grande do Norte. Apesar de ter inicialmente afirmado que a arma era sua, Wendel teria mudado sua versão ao receber a informação de que o fato seria comunicado ao delegado de plantão.

Confira a intimação:

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