O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nessa quinta-feira (17) que vai precisar de “quem não gosta” dele em um eventual novo mandato. Em publicação no Twitter, o petista sugeriu que o vice de sua chapa se encaixa nesse contexto.
Líderes petistas têm se mostrado contrários a uma possível aliança que inclua o ex-tucano Geraldo Alckmin como vice de Lula. A resistência se dá pelo histórico de disputa entre PT e PSDB. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por exemplo, disse a Lula que Alckmin não é confiável.
Lula já indicou a aliados que o anúncio de sua pré-candidatura à Presidência deve sair em março.
“Não vou ser eu sozinho que vou consertar o país. Vou precisar do povo, de gente que gosta de mim e de quem não gosta de mim. E para isso também que vou precisar de um vice. Eu quero provar que precisamos governar diferente disso que esta aí”, escreveu Lula.
Segundo ele, se ganhar as eleições de outubro, vai chamar todos os governadores, independentemente de que partidos foram eleitos. “Conversar com os prefeitos desse país. Não podemos ter um presidente que não conversa com ninguém, que não acredita na ciência. O Brasil não merece isso”.
Negociação
Na última semana, Lula e Alckmin se reuniram em um jantar para discutir a provável chapa que formarão nas eleições de 2022. Políticos próximos deles dizem que é quase impossível o ex-governador não ser o vice do petista na disputa pelo Planalto.
A aliança entre Lula e Alckmin pode ajudar o petista a expandir seu eleitorado fora da esquerda. O ex-presidente avalia, ainda, que o apoio de Alckmin fortalece o ex-ministro Fernando Haddad (PT) na disputa pelo governo de São Paulo.
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