O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cancelou a sessão do Congresso Nacional que estava marcada para ocorrer nesta terça-feira (18). O adiamento afetou a votação para a abertura da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) destinada a apurar a responsabilidade pelos atos antidemocráticos e terroristas praticados no dia 8 de janeiro de 2023.
A reunião do Congresso, que seria a primeira da atual legislatura, foi transferida para o próximo dia 26. Como a sessão que integra os representantes do Senado e da Câmara foi adiada, a decisão sobre a instalação do colegiado também foi postergada para a nova data.
Caso seja aprovada, a comissão mista deverá apurar ao longo de 130 dias a responsabilidade pelos atos praticados pelos extremistas que invadiram, em 8 de janeiro, os prédios do Congresso Nacional, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Palácio do Planalto.
A decisão de Pacheco foi anunciada após mais de duas horas de reunião com os líderes parlamentares das duas Casas. “Derrota da oposição”, festejou o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), líder da Federação Brasil da Esperança (PT PCdoB PV) na Câmara.
O argumento dos parlamentares governistas é que não houve a reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que irá tratar do orçamento para a implementação do piso da enfermagem. A demanda da enfermagem se uniu à considerada mais urgente pelo governo, que é o adiamento da instalação da CPMI.
O deputado General Girão (PL-RN) criticou a decisão do presidente do Senado que adiou a abertura dos trabalhos do Congresso. “Sorrateiramente, o PT manobra seus pares e os que possuem um preço. Rodrigo Pacheco desrespeita a Constituição, as assinaturas suficientes e o quórum alcançado de presenças. É um escárnio contra o povo”, disse.
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