A Orla de Ponta Negra não tem acessibilidade para pessoas com deficiência física, conforme denúncia feita ao NOVO nesta segunda-feira (15) pelo treinador profissional e palestrante, Marcos Rossi, que é cadeirante.
O denunciante foi a praia neste feriado para aproveitar o principal cartão-postal do município. Todavia, o passeio acabou gerando um desgaste, devido o cadeirante enfrentar dificuldades para se locomover pelo espaço público.
“Mas, olha só, quando a gente chega aqui no acesso único até chegar o calçadão. Como a gente faz? Já era. Não tem como a gente chegar”, disse ele.
Ele se sentiu constrangido e, segundo Marcos, o mais ironico é que a Prefeitura retirou as placas de borrachas que ele utilizava para ajudar na locomoção da sua entrada e saída da praia.
“Eu tinha comprado umas placas de borrachas que ficava guardado aqui na barraca dos meus amigos aqui. O que a Prefeitura fez? Levou tudo. E agora Prefeitura? Como é que a gente volta pra casa?”, indagou o cadeirante.
De acordo com a Lei de Acessibilidade, qualquer obstáculo que impeça ou limite a movimentação em segurança das pessoas é considerado uma barreira, tanto no âmbito urbano quanto no público e privado, que são as edificações.
A reportagem entrou em contato com A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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