Após segundo dia consecutivo de suspensão do esquema vacinal em Natal por falta de vacinas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) solicitou cerca de 7 mil doses a mais de Coronavac à Secretária Estadual de Saúde (Sesap) por meio de ofício.
Esse número foi anunciado pouco mais de 24h depois desse mesmo órgão ter enviado documento ao Governo do Estado solicitando uma remessa extra de 2.210 doses do imunizante do Butantã, alegando que os frascos enviados à capital potiguar vieram em menor volume que o normal; pedido que foi atendido.
Para apurar essa questão, a vereadora Divaneide Basílio (PT-Natal) protocolou um requerimento exigindo mais informações esse novo “apagão das vacinas”. “Qual a metodologia que a prefeitura usou para afirmar que os frascos vieram com menor quantidade de doses, visto que a Anvisa já emitiu nota afirmando que não há indícios que a CoronaVac esteja sendo envasada com um volume inferior ao indicado na bula? A gente precisa saber o que está acontecendo. Porque há tantos problemas com a vacinação em Natal?”, questionou a parlamentar.
Para Divaneide, apesar da falta de vacina ser um problema macro em todo Brasil, em Natal isso está ligado diretamente à fata de organização da Prefeitura. Até agora, nenhuma outra cidade do RN reclamou das vacinas dessa remessa, apenas Natal. A discrepância na “perda” do insumo também chama atenção; é quase 20% de todo contingente que foi enviado para para regularizar a situação dos 38 mil natalenses que não receberam a segunda dose.
“Nossa luta é para que todas as doses de vacina cheguem para o povo de Natal e que não haja mais interrupção na vacinação da D2, principalmente por motivações ligadas ao Executivo Municipal, como foi das vezes anteriores”, finaliza a petista.
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